Com esta decisão, a FAF não pode executar a deliberação do Conselho Jurisdicional que decidiu pelo rebaixamento à segunda divisão do clube do Palanca, habilitando-o a participar no 46º Campeonato Nacional “Girabola2023-24”.
Agora, como próximo passo, o Kabuscorp do Palanca deverá dar entrada da acção principal em que vai ser discutido o mérito da causa, ou seja, é na acção principal que se vai decidir sobre todas as questões substantivas do processo.
O documento refere que o presidente da colectividade, Bento Kangamba, foi igualmente despenalizado, até decisão definitiva, depois de o Conselho Jurisdicional ter mantido a suspensão de quatro anos de toda actividade desportiva.
Recentemente o Conselho Jurisdicional (CJ) atenuou as penas aplicadas ao Petro de Luanda e à Académica do Lobito e manteve a sanção aplicada ao Kabuscorp do Palanca, na sequência de denúncias de casos de corrupção, num áudio que viralizou nas redes sociais.
As duas equipas foram condenadas a pagar uma multa de 4.000 UCF (1 UCF equivale a 88 Kz), contra a anterior decisão do Conselho de Disciplina que as suspendia por dois anos de toda as provas.
O Conselho Jurisdicional, no entanto, julgou improcedentes os recursos de anulação da decisão proferida contra o treinador da Académica do Lobito. Assim, o CJ manteve a suspensão de quatro anos aplicada contra Agostinho Tramagal, que deverá, igualmente, pagar uma multa de 6.000 UCF.
O presidente do clube, Bento Kangamba, além do pagamento de uma multa de 6.000 UCF, é afastado de toda a actividade desportiva por quatro anos.
Os atletas Márcio Luvambo e Ito ficam suspensos apenas por três jogos e uma multa de 6.000 UCF cada um.