Um Estado que não tem hábito de responsabilizar criminosos e se enrola em argumentação de caráter política para justificar sua má administração, além de ser um Estado incompetente, é culpado sim da desgraça social em que o povo e a nação pode se dirigir ou cair.
Por Nelo de Carvalho | Brasil-São Paulo
O Estado Angolano e o Governo corrupto, assim como o Partido delinquente que dirige esse Governo e Estado, precisa para de agir como uma se fosse uma turma de infantis no primário.
Em qualquer situação, o Estado tem que solucionar problemas. Solucionar problemas significa vir ao público e provar o que diz, não simplesmente fazer acusações infundadas.
Provar o que diz significa capturar os assassinos de Cassuleu, Kamulingue, Rufino e tantos outros e levá-los aos tribunais, sem os famigerados e imnundos segredos de Estado.
Um Estado de verdade faz justiça, em vez de ir a televisão acusar pessoas inocentes e indefesas, como fez Ernesto Bartolomeu, o funcionário público da Comunicação Social, transformado em boca suja do regime, para denigrir as vítimas.
Um Estado não manda recados através de oficiais do Exército que deveriam estar nos quarteis se preparando para missões gloriosas, como a de cuidar das nossas fronteiras, mares e o espaço áereo.
Se o estado angolano tem certeza que a morte de Rufino foi causada por elementos da Unita ou esses estão envolvidos, direta ou indiretamente, apresente as prova, e processe os criminosos.
Enquanto isso, se não houver esclarecimento, e os verdadeiros culpados não aparecer, vamos sim manter a versão original: O General Carlos Wala e sua tropa de selvagens e drogados são os assassinos de Rufino, o adolescente de 14 anos.
Porque só comete esse tipo de crime, matar uma criança de 14 anos desarmado, um exército de drogados dirigido por Generais malucos.
