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Sexta, 06 Novembro 2015 09:50

"Ficaremos muito satisfeitos se for possível chegar a um acordo" para vender a Unitel

Presidente da Pharol, Luís Palha da Silva Presidente da Pharol, Luís Palha da Silva

O presidente da Pharol, a maior accionista da brasileira Oi, lembra que a empresa tem definida a venda de activos não estratégicos.

O presidente da Pharol, Luís Palha da Silva, garantiu hoje que "ficaremos muito satisfeitos se for possível chegar a um acordo" para a venda da participação de 25% que a Oi tem na Unitel.

Questionado pelos jornalistas sobre notícias que dão conta de que esta semana a brasileira chegará a um acordo com a parceira Isabel dos Santos para a venda da participação, por 1,2 mil milhões de euros, Palha da Silva afirmou que "também ouvimos essas informações. Apoiamos totalmente os eixos estratégicos que a Oi tem definidos para o seu desenvolvimento. Um deles é um reforço do balanço e passa por vender actividades que são menos importantes para o desenvolvimento da Oi", explicou.

"A Unitel é um deles, tinha sido já considerado como activo para venda, 'démarches' foram feitas para que isso pudesse a acontecer, começa a ver-se os resultados dessas conversas. Estamos na expectativa mas obviamente ficaremos muito satisfeitos se for possível chegar a um acordo", garantiu.

A venda, a acontecer, colocará fim a um diferendo com vários meses e vários processos em tribunal entre as duas empresas. No âmbito desse diferendo, que alega quebra do acordo parassocial devido à passagem para a Oi, estão em dívida 240 milhões de euros em dividendos, que devem ser pagos à Oi.

O presidente da Pharol, que falava após a assembleia-geral de accionistas que aprovou uma autorização para avançar com um programa de recompra de acções próprias até 7,7%, lembrou ainda que a consolidação no Brasil é um desses eixos estratégicos para a Oi, que vai avançar dentro de dois meses com uma proposta de fusão com a concorrente TIM, no âmbito da intenção de um fundo russo de injectar 3,6 mil milhões de euros na Oi, condicionada à fusão.

"A nossa participada Oi tem um programa estratégico que apoiamos totalmente e onde há eixos que não temos dúvida que serão necessários para uma recuperação rápida da empresa.  Esses eixos passam pelo desenvolvimento operacional e redução de custos, que podem trazer um acréscimo de ‘cash flow’ à empres,a e a necessidade de reforçar o balanço. Outra que se encontra praticamente fechada é a nova 'governance' para a empresa e um quarto e último eixo é participar activamente em processos de consolidação no Brasil. É o que está a acontecer e nós obviamente apoiamos totalmente o conselho de administração da Oi na procura dessas soluções", garantiu.

A Pharol é a maior accionista da Oi, com 27,5% do capital.

Diario Economico

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