Muitas famílias venderam casas, carros e outros bens para, na altura, entregar ao Instituto de Pesquisa e Estudo de Petróleo aquele montante por uma candidatura a uma bolsa de estudo para os seus filhos no exterior.
Passados cinco anos nenhum viu qualquer bolsa, nem recebeu qualquer tostão.
“Gostaríamos de ter de volta os nossos valores ou que o Estado nos ajude a concluirnosso sonho estudar no exterior”, diz Pedro Barro, um dos candidatos que se sentem burlados.
Afonso Paulo, porta-voz do grupo que reclama o reembolso do dinheiro explica que os estudantes recorreram ao Governo e à PGR, mas “até agora momento ninguém disse nada”.
A VOA tentou contactar a direcção do Instituto de Pesquisa e Estudo de Petróleo de Angola, mas sem sucesso.