A ministra do Ensino Superior de Angola disse hoje que grande parte das reivindicações dos professores foram já resolvidas, "com exceção ao aumento salarial", considerando que eventual nova greve dos docentes "não vai paralisar o setor".
O Sindicato Nacional dos Professores de Angola (Sinprof) acusou o Ministério da Educação de não resolver os problemas dos docentes que tutela e desrespeitar acordos, admitindo novos “desentendimentos” que levaram anteriormente a greves.
Professores do ensino superior angolano interromperam a greve marcada até 15 de agosto, fim do ano letivo, e esperam que sejam atendidos “dois pontos fraturantes” até 10 de novembro, sob pena de ameaçar o “arranque do próximo ano académico”.
Professores do ensino geral em Angola apelam à equipa económica do Governo, sobretudo o Ministério das Finanças, a pagar atempadamente os salários de junho, sob pena de se comprometerem os exames finais que se iniciariam hoje.
O Sindicato dos Professores do Ensino Superior (Sinpes) angolano poderá retomar a greve, deliberada na assembleia-geral de trabalhadores para 27 deste mês, face à falta de novidades da parte do Governo na resolução das reivindicações.