Angolanos a fazer tratamentos em Portugal acusam o Governo de Angola de assinar a sentença de morte destes doentes ao ordenar o seu regresso, que interpretam como “morte certa”, e mostram-se disponíveis a tudo para não voltar.
Os doentes angolanos em Portugal escreveram uma carta ao Presidente de Angola a denunciar “altas administrativas e compulsivas” e a alertar para o risco que um regresso forçado representa para a sua saúde e até vida.
Uma casa de banho para oito pessoas e uma cozinha para cem é o cenário das pensões em Lisboa onde vivem dezenas de doentes angolanos, onde falta desinfetante e máscaras e o medo da covid-19 é constante.
A companhia aérea nacional, TAAG, reforça a partir de terça-feira, 19, a programação de voos diários para a África do Sul, Portugal e Brasil, no quadro do retorno de cidadãos angolanos e estrangeiros residentes no país.
A vida de inúmeros imigrantes angolanos e não só, em Portugal, pode ter se complicado muito nos últimos tempos, devido a situação económica naquele país, face ao novo normal que o mundo vive igualmente.