Convidado a celebrar a missa pontifical que encerrou a terceira peregrinação ao Santuário da Muxima do Toco, cerca de 35 quilómetros do Lubango, o prelado lembrou que muita gente diz que os católicos adoram imagens, o que é falso.
“Os católicos não adoram imagens, adoram a Deus, devemos venerar as imagens que nos recordam o sobrenatural, aquilo que não podemos ver. A exemplo de Agostinho Neto e de outros heróis nacionais. A imagem não se adora, mas venera-se, por isso trabalhou-se na reposição da imagem da Muxima destruída há pouco tempo no Santuário de Luanda”, disse.
Para o bispo, ao se celebrar a “Padroeira” de Angola é importante que cada um renove a sua devoção que tem para com Maria, a mãe de Deus.
Na sua longa homilia, Dom Zacarias Kamwenho lembrou a necessidade de cada um conservar sempre a dignidade.
Na terceira peregrinação ao Santuário da Muxima do Toco participaram mais de mil e 500 fiéis das 14 capelas da Paróquia, assim como peregrinos de Luanda, Namibe, Huambo e Benguela.
A actividade decorreu sob o lema “Creio Senhor, aumente a minha fé. Mamã Muxima interceda pelos que têm fé”.
A paróquia da Mamã Muxima existe desde Março de 2012 e é a mais nova da Arquidiocese do Lubango. A mesma contempla uma escola do 1º e do 2º Ciclo de ensino, um hospital que aguarda por um orçamento para servir como unidade pública, uma cozinha comunitária, um Centro Juvenil de Formação Profissional, casa das madres, balneários públicos e biblioteca.
ANGOP