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Quarta, 18 Janeiro 2023 13:36

Vala da morte do adolescente no Cazenga continua aberta e administração afasta construtora

Perto de completar dois meses, desde que se registou a morte de um adolescente numa vala de drenagem na 7ª Avenida do Cazenga, no bairro Mabor, os moradores clamam pela rápida intervenção nas obras para que não venha a acontecer mais mortes. A vala, que resulta de uma obra que consta do PIIM, continua aberta e a receber as águas da chuva

Foi a 26 de Novembro que o adolescente Lutumba António, de 14 anos, conheceu a morte, no bairro da Mabor, por afogamento numa vala, quando tentava recuperar a bola que caiu no local.

A vala é resultado de uma obra parada do Plano Integrado de Intervenção dos Municípios do Cazenga, na 7ª Avenida, e Lutumba estava a jogar a bola, naquele Sábado de chuva, quando entendeu entrar na obra para retirar a bola. Não aguentou a profundidade e morreu afogado.

Este caso comoveu a população local e teve repercussão nas redes sociais e meios de comunicação de massa. Apesar disso, hoje, passados quase dois meses, as obras que deram abertura da vala continuam paradas e a 7ª Avenida está praticamente intransitável.

A avenida está com vários obstáculos na via, com grandes lagoas, escavação, amontoado de lixo, entre outros. As vias adjacentes estão inoperantes, os automobilistas que pretenderem usar devem deixar a viatura numa zona e seguir viagem caminhando.

Enoque Bassula, morador da zona desde 1981, confirma que a obra que está a ser feita na sua rua está abandonada, desde o mês de

Agosto do ano passado. Presenciou quando a equipa que trabalho começou a escavação e chegou a alertar sobre os possíveis perigos, tendo em conta quese aproximava o período chuvoso, mas infelizmente foi ignorado.

De acordo com o nosso entrevistado, a obra de reabilitação da 7ª Avenida teve início em Março do ano passado e estava previsto o término no mês de Outubro. "Anteriormente, já tínhamos a rua asfaltada, mas não oferecia conforto aos morado- res quando chovesse, porque o nível da estrada era maior em relação ao das residências, e entrava muita água nas casas. Eis a razão das novas obras", disse. OPAÍS

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