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Quinta, 18 Novembro 2021 11:52

Ordem dos Enfermeiros de Angola anuncia greve a partir de segunda-feira 22 de Novembro

A Ordem dos Enfermeiros de Angola, promove em Luanda, uma greve com início na próxima segunda-feira, 22 de Novembro, por incumprimento dos cerca de 14 pontos constantes do caderno reivindicativo, entre os quais a falta de condições de trabalho.

De acordo com o secretário do Sindicato dos técnicos de Enfermeiros de de Luanda, Afonso Kileba, a paralisação dos serviços prestados por profissionais de enfermagem aos hospitais, postos de saúde e centros da cidade capital do país deve-se ao incumprimento dos pontos do caderno reivindicativo proposto ao Ministério da Saúde.

Em conferência de imprensa, Afonso Kileba disse que o objectivo do encontro visou potenciar informações aos sindicalistas naquilo que vai nortear o funcionamento das unidades sanitárias, a partir do dia 22 que é o factor greve por não resolverem os problemas que enfermam a classe de enfermagem em Luanda e as suas unidades sanitárias.

Disse igualmente que o encontro serviu para a devida distribuição do documento que sustenta a greve que será executada dentro de dias, salvo outra informação da entidade empregadora antes da data indicada para o início da paralisação dos serviços.

Segundo o sindicalista, que considera as causas da greve como sendo de fácil resolução, denunciou que nos hospitais de Luanda não se encontram materiais de necessidade para o atendimento dos utentes.

"Entre os pontos está a abertura do concurso público de admissão e promoção de categorias dos profissionais de enfermagem e outros profissionais do sector que aumentaram os seus níveis académicos. Está também entre os pontos a criação de condições para os serviços de segurança nas áreas sanitárias, porque muitos dos nossos colegas têm sido agredidos", disse.

Refira-se que, durante a greve, os serviços essenciais estão salvaguardos, pois, segundo Afonso Kileba, a lei da greve é clara quando diz que devem ser observadas sempre as áreas com serviços correntes.

"Estão garantidos os serviços mínimos mas com um número de profissionais reduzido", apontou o sindicalista, apoiado por boa de técnicos da Saúde que se mostram a favor da greve.

Uma profissional da saúde (identidade sob anonimato ), disse que a decisão é certa, visto que há imenso tempo resiste essa morosidade, quando a cada tempo que passa só há substituição de direcções e os principais problemas nunca foram resolvidos.

De salientar que, a greve com início já na próxima segunda-feira, 22 de Novembro não tem data para terminar, enquanto não houver entendimento entre as partes.

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