Foram apresentados integrantes de duas redes. Uma primeira rede era composta por 11 pessoas, deste número, duas são senhoras.
A rede com ramificação na Nigéria, RDC e nos Camarões, actuava há mais de três anos, e tem integrantes com passagem já na Polícia, nos últimos dez anos. De acordo com o porta-voz do SIC, Manuel Halaiwa, a rede que tentou introduzir no circuito financeiro angolano, o valor de 5 milhões de dólares, esperava contar com a cumplicidade de funcionários da banca.
Manuel Halaiwa diz que a rede, com cérebros nos países oeste africano, tinha uma qualidade na sua engenharia criminosa, ao ponto da nota da moeda estrangeira passar despercebida, à olho nu do cidadão, se este não fazer recurso à tecnologia.
Da parte do SIC, há ainda diligencias a seguir para se encontrar um dos cabecilhas da rede, que está em fuga, pois presume-se também que o grupo tenha alargado o seu âmbito de actuação fora de Luanda.
Manuel Halaiwa diz, no entanto, que os demais integrantes foram já presentes ao Ministério Público, que ao avaliar o grau de perigosidade que representam, lhes foi aplicada a medida de prisão preventiva, e estão nesta altura recolhidos na cadeia de Viana.
Um segundo grupo, desactivado da prática de falsificação de moeda estrangeira, era composto por três indivíduos. O porta-voz do SIC, Manuel Halaiwa, diz que a ideia deste grupo era pregar golpes financeiros aos seus patrões, que alegadamente têm sob sua guarda notas de dólares fora da banca comercial.
O global do dinheiro falso apreendido dos dois grupos é de 66 mil dólares.
Fonte: RNA