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Sexta, 12 Fevereiro 2021 11:43

Cidadão detido ao reivindicar usurpação de terreno por parte da mulher de um embaixador

Um cidadão angolano, José Ferreira, foi detido pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC), no município de Belas, após este ter alegadamente reivindicado a usurpação do seu terreno, por parte da cidadã, Isabel Ngola, supostamente esposa de um embaixador.

Trata-se de um espaço/terreno, supostamente legalizado junto da Administração Municipal de Belas, concretamente no Bairro do Bita Progresso, cuja documentação passada pela mesma administração, está em nome de José Ferreira, alegado proprietário, desde 2003.

De acordo com a denúncia para Angola24Horas, o mesmo terreno está a ser alvo de usurpação, com o uso da força, por parte de Isabel Ngola, alegando ser esposa de um embaixador.

No mesmo terreno, conforme ainda a denúncia, a senhora já efectuou o levantamento de algumas paredes, sob o olhar da fiscalização, sem a licença de construção, "o que se constitui numa transgreção administrativa".

Após desentendimentos, e tendo a situação se tornado publicamente conhecida, o Gabinete jurídico da administração de Belas terá chamado as partes envolvidas para o devido esclarecimento, concluindo-se então que, houve um equívoco por parte da pessoa que a cedeu o espaço.

Neste sentido, o cidadão de nome Igor Leitão dos Santos, indivíduo que assumiu ter cedido o espaço de forma ilegal à acusada usurpadora, declarou por meio de um documento, perante o Gabinete jurídico que o espaço é pertencente á José Ferreira.

Pouco depois, e, aliás tudo esclarecido, o Serviço de Fiscalização não demoliu as paredes e a suposta mulher do embaixador, Isabel Ngola continua a construir no devido espaço, mesmo estando a obra embarcada desde Novembro de 2020.

Conta o denunciante que, ao reivindicar a sua parcela de terra, José Ferreira foi preso sob ameaças, mesmo com o documento que o declara proprietário, porém já está em liberdade embora corre o risco de perder tal espaço.

"O senhor José Ferreira, tinha sido notificado e se fez presente duas vezes, mas não houve disponibilidade por parte do SIC, tendo prorrogado a notificão para o dia 07 de Janeiro de 2021. Sem ser ouvido pelo instrutor e constatar perante a Administração de Belas, o mesmo transferiu o processo ao procurador e este por sua vez, emitiu o mandato de prisão", denuncia, clamando por justiça.

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