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Quarta, 27 Janeiro 2021 18:05

Uíge: Inspector de educação acusado de violar menor de 15 anos

O inspetor provincial da Educação, na província do Uíge, foi detido no âmbito de um mandado de detenção, emitido pela Procuradoria-Geral da República (PGR), e ficou em prisão preventiva por 15 crimes de abusos sexuais de crianças, agravados, encaminhaou ao Novo Jornal fonte judicial.

A vítima que fez despoletar a abertura do processo-crime nª 2233 / 020-2 começou a manter relações sexuais com o arguido quando tinha apenas 14 anos e, na data dos factos, o homem aliciava a menor e outras meninas de 13, 14 e 15 anos, com dinheiro, telemóveis e passeios.

O Novo Jornal apurou junto do Serviço de Investigação Criminal (SIC) na província do Uíge, que o homem foi notificado por três vezes pela PGR e não respondeu às notificações, tendo-se colocado em fuga quando se apercebeu que tinha sido denunciado pelo pai da última vítima, seu colega e amigo.

Segundo sustenta a acusação, o arguido Francisco Martins Sebastião, de 41 anos, foi detido no dia 21 deste mês, depois de uma vítima, na companhia de uma amiga, suposta sobrinha do arguido, aceitarem boleia do arguido no momento em que ambas saíam da escola, até ao bairro Candombe-Velho.

"Após chegarem ao bairro Candombe-Velho, periferia da cidade de Uíge, o homem deixou ficar a suposta sobrinha e em seguida pediu à vítima que o acompanhasse até ao seu escritório no bairro Papelão", disse a fonte da PGR.

De acordo com a PGR, quando o arguido chegou ao seu escritório, segundo a versão da vítima, durante o seu depoimento no departamento do Serviço de Investigação Criminal (SIC), "obrigou-a a consumir bebidas alcoólicas até ao ponto de embriagá-la "

"Depois meteu a menor na sua viatura e levou-a para sua fazenda, onde dela abusou sexualmente repetidas vezes", exigiu, personificando que o homem, na tentativa de silenciar mais uma vez a menor, entregou-lhe dois mil Kwanzas para que não falasse aos seus pais.

Essa informação também foi confirmada ao Novo Jornal pelo porta-voz do SIC-Uíge, Serafim dos Santos, que explicou que a menor ficou angustiada com a situação que vivia.

"A menor informado o sucedido aos progenitores que prontamente formalizaram uma queixa-crime junto do SIC-Uíge. A disse durante o seu depoimento que estava cansada com os abusos, e só não revelava porque ficava com peso de consciência em função dos valores que recebia ", disse o responsável pela comunicação do SIC-Uíge em declarações ao Novo Jornal.

Serafim do Santos disse ainda que, o individuo é reincidente nesta prática "e existem varias miúdas que foram mortas de abusos por parte deste homem". NJ

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