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Quarta, 27 Janeiro 2021 11:04

Angolanos contra os 45 anos do MPLA no poder protestam defronte ao Palácio Presidencial

A Sociedade Civil Contestatária (SCC), tem agendado outra manifestação, para o próximo dia 04 de Fevereiro, no sentido de exigir do Executivo angolano, um processo eleitoral livre, justo e transparente, soube Angola24Horas.

A actividade a decorrer em todo país, cujas palavras de ordem são "45 anos é muito. MPLA fora", terá a concentração, como é habitual em Luanda, o Largo do Cemitério da Santa Ana, a partir das 09 da manhã e segue à Cidade Alta as 13 horas.

Neste sentido, a organização apela aos participantes o cumprimento de todas as medidas de biossegurança respeitadas desde o início da pandemia da Covid-19, bem como o envolvimento de todas as organizações da sociedade civil e demais cidadãos.

A primeira manifestação deste ano, que decorreu a 09 de Janeiro em todo país, sob o lema "45 ANOS É MUITO, MPLA FORA", juntou vários cidadãos de diversas classes sociais, em Luanda, especificamente, com o destino Largo do 1° de Maio, onde abandonaram igualmente uma Urna que traziam consigo.

Conforme constatou Angola24Horas, os activistas carregavam a referida urna, aos ombros, alegadamente para enterrar toda uma história do partido no poder, MPLA, há aproximadamente 45 anos de governação, quando de pretende, com esta onda de manifestação de forma pacífica, a alternância do poder em Angola.

Os manifestantes, dizem ainda estar a exigir a retirada do MPLA no poder, porque segundo estes, em 45 anos de governação o partido, actualmente liderado por João Lourenço, pouco fez em prol do bem-estar dos angolanos.

Conforme alegações da Sociedade Civil Contestatários, em causa está o facto de, o actual governo constitur-se num obstáculo para edificação de uma Angola inclusiva, impedindo desta forma, a realização da vontade do povo soberano, como é alegadamente o caso de não fixação da data para realização das autarquias locais, em todo país.

Um outro facto que tem avançado a mesma organização, tem que ver com a não mobilização de condições múltiplas para a criação de um sistema de saúde, educação, saneamento básico, acesso à água, acesso ao emprego, acesso aos transportes públicos de qualidade e para todos os angolanos.

"Estes são os principais problemas básicos que afectam milhões de angolanos, há 45 anos", conforme aquela organização cívica.

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