Em comunicado de Imprensa, à redacção do Angola24Horas, a Polícia Nacional, desmentiu as informações a circular nas redes sociais que dão conta de recrutamento de cidadãos para ingresso ao órgão afecto ao Ministério do Interior de Angola.
Tudo indica, e de acordo com alegações que, o anúncio proferido pelo Comandante-geral da Polícia Nacional, Comissário Paulo de Almeida, sobre o enquadramento de cerca de 6 mil novos agentes, por via de um processo de selecção, em todo país, abriu supostamente a porta para este esquema fraudulento que até ao momento, pelo menos em Luanda, vitimou aproximadamente 150 pessoas.
No sentido de alertar a opinião pública nacional, a Direcção do Comando Geral da Polícia Nacional de Angola, aproveitou a ocasião para esclarecer e informar que, as referidas informações em circulação, são, desde já, falsas e não vinculam o nome desta corporação.
Conforme o comunicado, o ingresso na Polícia Nacional de Angola, tem sido realizado com base nos cidadãos, na condição de ex-militares das Forças Armadas Angolanas (FAA), licenciados a disponibilidade, um processo que está presentemente suspenso, por força das medidas de prevenção e controlo de propagação da Covid-19.
"Apelamos aos cidadãos para não partilharem tais informações e denunciarem quaisquer práticas que suscitem indícios de burlas, decorrentes de garantias de ingresso na Polícia Nacional de Angola, para responsabilização dos infractores nos termos da lei em vigor", lê-se.
Nestes termos, e, em relação aos cidadãos da sociedade civil, o ingresso na Polícia Nacional de Angola é realizado por via de Concurso Público, nos termos da legislação específica vigente, antecedido de uma comunicação pelos órgãos estatais e privados de comunicação social.