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Sábado, 26 Dezembro 2020 20:42

AngoSat-1 faz três anos desde o seu lançamento

Angola assinala, neste sábado (26), três anos desde o lançamento do seu primeiro satélite de comunicações, designado Angosat1.

A construção do Angosat1 resultou de um contrato assinado pelas autoridades de Angola e da Rússia, no ano de 2009, num investimento global de 360 milhões de dólares.

Pretendeu-se com o projecto reforçar a capacidade de comunicações do país, e fornecer serviços para parte do continente africano. No âmbito desse pacote, 50 especialistas foram formados para gerir as infra-estruturas inerentes, com o objectivo de reforçar os serviços de telecomunicações africanos.

Entretanto, apesar de ter sido lançado com sucesso, o Angosat1 registou anomalias depois da entrada em órbita, mais precisamente uma pausa nos contactos com o satélite.

As comunicações chegaram a ser temporariamente recuperadas, mas dias depois seriam perdidas em definitivo, levando as autoridades da Rússia a um processo compensações, ao abrigo do contrato.

Na altura, foi criada uma comissão de especialistas dos dois países, para averiguar o que esteve na origem do problema nas comunicações do satélite, construído na Rússia. A compensação viria colmatar os problemas verificados, à luz do contrato que obriga a parte russa a assumi-las na totalidade, incluindo as reservas dos interessados na compra do sinal.

Estas compensações traduzem-se na atribuição, sem custos para Angola, de 216 Megahertz na Banda C, e 216 Megaheartz na Banda Ku, enquanto o Angosat2 estiver em construção, para suportar todos os serviços necessários.

Nesse quadro, todos os serviços seriam transferidos para esta banda, e os valores decorrentes das operações seriam transferidos para o Gabinete de Gestão do Programa de Gestão do Programa Espacial Nacional. O satélite tinha um seguro de 120 milhões de dólares, que previa a sua substituição, a custo zero, em caso de eventual destruição ou desaparecimento, como veio a acorrer.

A sua abrangência de cobertura do sinal de recepção na banda C tinha sido concebida para cobrir toda África e parte da Europa. O satélite angolano possuía um centro primário de controlo e missão em Angola, na comuna da Funda, norte da província de Luanda, e outro secundário na Rússia, em Korolev.

Enquanto se aguarda pelo término da construção do Angosat-2, que teve início a 24 de Abril 2018, cujo lançamento está previsto para 2021, o país está a beneficiar de cerca de 288 Megahertz, equivalentes, aproximadamente, a dois cabos de fibra óptica em STM-1.

O satélite foi lançado para o espaço no dia 26 de Dezembro de 2017, às 19:00, por meio de um veículo Zenit-3F/Fregat-SB, a partir do Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão.

A construção do Angosat1 resultou de um contrato assinado pelas autoridades de Angola e da Rússia, no ano de 2009, num investimento global de 360 milhões de dólares.

Pretendeu-se com o projecto reforçar a capacidade de comunicações do país, e fornecer serviços para parte do continente africano. No âmbito desse pacote, 50 especialistas foram formados para gerir as infra-estruturas inerentes, com o objectivo de reforçar os serviços de telecomunicações africanos.

Entretanto, apesar de ter sido lançado com sucesso, o Angosat1 registou anomalias depois da entrada em órbita, mais precisamente uma pausa nos contactos com o satélite.

As comunicações chegaram a ser temporariamente recuperadas, mas dias depois seriam perdidas em definitivo, levando as autoridades da Rússia a um processo compensações, ao abrigo do contrato.

Na altura, foi criada uma comissão de especialistas dos dois países, para averiguar o que esteve na origem do problema nas comunicações do satélite, construído na Rússia. A compensação viria colmatar os problemas verificados, à luz do contrato que obriga a parte russa a assumi-las na totalidade, incluindo as reservas dos interessados na compra do sinal.

Estas compensações traduzem-se na atribuição, sem custos para Angola, de 216 Megahertz na Banda C, e 216 Megaheartz na Banda Ku, enquanto o Angosat2 estiver em construção, para suportar todos os serviços necessários.

Nesse quadro, todos os serviços seriam transferidos para esta banda, e os valores decorrentes das operações seriam transferidos para o Gabinete de Gestão do Programa de Gestão do Programa Espacial Nacional. O satélite tinha um seguro de 120 milhões de dólares, que previa a sua substituição, a custo zero, em caso de eventual destruição ou desaparecimento, como veio a acorrer.

A sua abrangência de cobertura do sinal de recepção na banda C tinha sido concebida para cobrir toda África e parte da Europa. O satélite angolano possuía um centro primário de controlo e missão em Angola, na comuna da Funda, norte da província de Luanda, e outro secundário na Rússia, em Korolev.

Enquanto se aguarda pelo término da construção do Angosat-2, que teve início a 24 de Abril 2018, cujo lançamento está previsto para 2021, o país está a beneficiar de cerca de 288 Megahertz, equivalentes, aproximadamente, a dois cabos de fibra óptica em STM-1.

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