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Domingo, 09 Agosto 2020 05:02

Previsões apontam para não retomada dos cultos religiosos tão cedo

As expectativas das igrejas em Luanda, devido ao tão esperado reinício dos cultos religiosos, previsto para Agosto corrente, começaram a ficar frustradas porque o número de casos continua a disparar, escandalosamente.

De acordo com informações colhidas junto de alguns pastores evangélicos, os casos positivos da covid-19, registados recentemente e que deram origem às infecções noutras províncias, tornou mais difícil ainda o reinício das actividades, facto que pode estar também relacionado com o silêncio das autoridades.

Um pastor contactado pelo Angola24Horas, preferindo falar em anonimato, avançou que o Estado angolano deveria permitir a reabertura dos templos em Luanda, uma vez que foram fechados para prevenir a propagação do vírus e lembrou que não foi um decreto mas sim uma medida de combate, um grupo que integra outras instituições já funcionando.

"A medida do Governo angolano, foi acertiva ao ordenar o encerramento de templos em todo país, porque neles há um aglomerado de pessoas, da mesma sorte que seria normal e justo a abertura, encobrindo a missão aos líderes no reforço das medidas de prevenção para evitar o contágio entre fiéis", disse ressaltando que assim foi com outras instituições.

Angola tem neste momento, mais de 1000 casos positivos da covid-19, com uma taxa de mortalidade assustadora, sendo Luanda o epicentro da doença, também sobre cerca sanitária.

Igrejas em Luanda e Cazengo mantém-se encerradas - Chefe da Casa Civil

O ministro de Estado e chefe da Casa Civil da Presidência, Adão de Almeida, abriu hoje a conferência de imprensa da Comissão Multissetorial de Combate à Covid-19 no País, informando sobre as medidas a vigorar entre os dia 10 de Agosto e 8 de Setembro , sendo uma delas a que diz respeito às actividades religiosa, em especial os cultos, na província de Luanda e no município do Cazengo ( Cuanza Norte), mantém-se encerrada, em virtude da contínua cerca sanitária.

Segundo o ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, a orientação consta do novo Decreto Presidencial, a vigorar entre 10 deste mês a 08 de Setembro deste ano.

Adão de Almeida, que fazia a apresentação das novas medidas adoptadas pelo Governo Angolano no âmbito do combate e prevenção contra a Covid-19, explicou que para as províncias onde se exerce a actividade religiosa mantém-se o limite máximo de 150 pessoas no interior dos templos.

Relativamente aos ajuntamentos, disse que continuam no limite de 15 pessoas no espaço domiciliar e 10 na via pública, sendo que para os salões de festas é proibido qualquer ajuntamento para que fim for.

O ministro esclareceu que o organizador de uma actividade num salão de festas e o respectivo proprietário do espaço, quando atuados, pagarão uma multa que ronda os 100 mil a 150 mil kwanzas

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