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Quinta, 25 Junho 2020 17:03

Polícia promete corrigir “alguma deficiência” na legalização e preparação de processos criminais

O comandante-geral da Polícia Nacional de Angola reconheceu hoje "alguma deficiência" na legalização e preparação de processos criminais e defendeu maior interação com a Procuradoria-Geral da República (PGR) para "corrigir algumas situações".

Paulo de Almeida, que falava hoje à margem uma reunião com os procuradores junto dos serviços executivos centrais do Ministério do Interior, disse que o encontro serviu para "estreitar relações" para um melhor combate ao crime e para "corrigir algumas situações".

"Às vezes é a forma como se legaliza, às vezes os nossos atos, quando atuamos as vezes fica-se naquela sensação de que se está a fazer de certa forma um trabalho incorreto, ilegal", afirmou, em declarações à Lusa.

O comissário-geral da polícia angolana, que assumiu "alguma deficiência do ponto de vista da preparação dos processos" por parte da força que dirige, considerou que a reunião de interação e de cooperação institucional "vai permitir ultrapassar as insuficiências".

"Hoje temos que estar todos alinhados para que possamos com maior propriedade desencorajar a atuação criminal", notou.

O comandante da polícia angolana afirmou também que a situação criminal do país "é estável", observando, no entanto, que "há sempre oscilações".

"Os crimes diminuíram sensivelmente, mas não deixa de haver preocupações", referiu, acrescentando que "os crimes violentos continuam, como homicídios e roubos" e são aqueles a que a polícia deve "fazer frente para reduzir".

A necessidade de adjudicação de um procurador junto das representações regionais da Interpol e potenciação dos magistrados sobre a matéria de medicina legal foram alguns dos temas em discutidos no encontro, que decorreu na capital angolana.

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