A Polícia Nacional nega dar qualquer explicação sobre o alegado envolvimento de seis indivíduos à paisana, identificados como efectivos do Grupo Operativo da 32ª Esquadra da Polícia Nacional, do distrito do Kilamba Kiaxi que, nesta quarta-feira, assassinaram a tiros jovens indefesos que se encontravam no interior de uma viatura estacionada no Bairro do Golf II, em Luanda.
Não é a primeira vez que o Grupo de extermínio ou esquadrão da morte da Polícia Nacional é acusada de atingir mortalmente cidadãos indefesos na capital angolana.
Segundo Samuel Contreiras, irmão mais velho de Manuel Samuel Tiago Contreiras, um dos três jovens assassinados, falou com a Voz da América e envolveu a polícia no assassinato das vítimas.
“São elementos da DNIC quem fizeram isso, eles chegaram com carros e começaram a disparar, meu irmão ainda desceu do carro e pediu”, disse.
O Irmão do malogrado disse ainda que o jovem não era criminoso e que a polícia foi injusta ao assassiná-lo.
“Meu irmão disse várais vezes eu não tinha nada a ver e colocou a mão no ar, o senhor que estava ao volante desceu e disparou”, conta.
De recordar que, de acordo com testemunhas no local, a viatura Hyundai, em que seguiam os jovens, estacionou-se junto a uma cantina, na Rua 9 do Bairro 28 de Agosto, e um quarto jovem saiu para comprar refrigerantes. Os supostos agentes, que se faziam transportar numa viatura Toyota Hiace sem matrícula, bloquearam o Hyundai, desceram da viatura e desferiram vários disparos contra os três jovens.
Apesar de as autoridades policiais negarem a existência de “grupo de extermínio” ou “esquadrão da morte” na corporação, os assassinados selectivos em Luanda são associados a esta instituição do Estado ou população dos Bairros periféricos de Luanda conhece que dentro da corporação da DNIC que esta sob alçada do ministério de interior que esta instituição tem “grupo de extermínio” ou “esquadrão da morte”.
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