Tais informações dizem respeito a alegadas declarações de Higino Carneiro sobre um suposto envolvimento do MPLA em actos de corrupção, nas últimas eleições gerais.
A ANGOP havia, erradamente, atribuído a Luísa Meireles uma suposta declaração sua, segundo a qual havia sido contactada, por diversas vezes, a fim de se pronunciar sobre matérias idênticas, veiculadas pelo site angolano Club-K.
A declaração erradamente atribuída à directora da Lusa era, na verdade, de autoria de uma fonte angolana, que forneceu a informação à ANGOP, sob a condição de anonimato.
“Em particular, fiquei chocada pela redação da notícia, dando conta de me terem contactado e supostamente respondido sobre um tema da política interna angolana, sobre o qual, como imagina, jamais me pronunciaria”, escreve Luísa Meireles, em nota enviada à ANGOP, por e-mail.
Na nota, Luísa Meireles deixa claro que a agência Lusa jamais assume posições sobre os temas que noticia, sendo por isso inteiramente falso que se tenha "demarcado das informações atribuídas ao ex-governante Higino Carneiro", como a ANGOP havia noticiado.
A nota conclui que a Lusa, como sempre, “limitou-se a noticiar declarações proferidas publicamente” pelo advogado de Higino Carneiro.