Logo no primeiro ponto, Chivukuvuko aponta como sua prioridade a "preservação da paz e da unidade nacional", para se apresentar, no ponto dois, como o garante da "estabilidade assente na legalidade e no bem-estar do cidadão, na justiça social e no respeito pela dignidade da pessoa humana, sustentado por instituições públicas legítimas".
A "construção efectiva de um verdadeiro Estado democrático e de Direito" surge como ponto três dos 10 pilares escolhidos pelo actual líder da CASA-CE, avançando no ponto quatro a preconização de uma "reforma constitucional para adopção efectiva de um modelo de Estado unitário e politicamente descentralizado".
De seguida, o presidente e candidato da CASA-CE, no ponto cinco, apela a uma "mudança pacífica, ordeira, inclusiva e positiva para uma governação patriótica baseada na competência, honestidade, rigor e transparência".
"Queremos um sistema económico de mercado baseado na livre iniciativa e protecção dos direitos de propriedade, reservando ao Estado o papel de regulador", diz no sexto ponto, reservando para o seguinte, a garantia de uma "forte vocação centrada na busca da plena realização da pessoa angolana, visando a eliminação da pobreza".
Para o oitavo ponto, afirma os "valores constitucionais do angolano, enquanto Nação africana, multiétnica, multirracial e multicultural".
Antes do último ponto, diz querer a "promoção de um órgão de segurança nacional, republicano, apartidário, moderno, humanizado" que esteja a "à altura dos desafios actuais e futuros", concluindo em 10º lugar, com uma referência à política extrena e de cooperação internacional que quer "baseada nos marcos e no respeito da Carta das Nações, do Acto Constitutivo da União Africana e dos estatutos das organizações regionais de que Angola é membro".
Neste II Congresso da CASA-CE, onde estão cerca de 800 delegados oriundos de todos o país e mais de duas centenas de convidados, segundo informou a organização do conclave, concorrem três candidatos à liderança, o próprio Abel Chivukuvuko, Carlos Pinho e João Calupeteca.
A transformação da coligação em partido político é um dos grandes temas em discussão neste congresso.
NJ