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Terça, 06 Setembro 2016 14:06

Quer a "promoção de um órgão de segurança nacional, republicano e apartidário"

O actual líder da CASA-CE, Abel Chivukuvuko, apresentou hoje ao II Congresso ordinário da coligação os 10 pontos que são os pilares do seu programa de recandidatura ao cargo, onde se destacam as ideias de garantia da "estabilidade assente na legalidade e no bem-estar dos cidadãos" garantidos por "instituições públicas legítimas"

Logo no primeiro ponto, Chivukuvuko aponta como sua prioridade a "preservação da paz e da unidade nacional", para se apresentar, no ponto dois, como o garante da "estabilidade assente na legalidade e no bem-estar do cidadão, na justiça social e no respeito pela dignidade da pessoa humana, sustentado por instituições públicas legítimas".

A "construção efectiva de um verdadeiro Estado democrático e de Direito" surge como ponto três dos 10 pilares escolhidos pelo actual líder da CASA-CE, avançando no ponto quatro a preconização de uma "reforma constitucional para adopção efectiva de um modelo de Estado unitário e politicamente descentralizado".

De seguida, o presidente e candidato da CASA-CE, no ponto cinco, apela a uma "mudança pacífica, ordeira, inclusiva e positiva para uma governação patriótica baseada na competência, honestidade, rigor e transparência".

"Queremos um sistema económico de mercado baseado na livre iniciativa e protecção dos direitos de propriedade, reservando ao Estado o papel de regulador", diz no sexto ponto, reservando para o seguinte, a garantia de uma "forte vocação centrada na busca da plena realização da pessoa angolana, visando a eliminação da pobreza".

Para o oitavo ponto, afirma os "valores constitucionais do angolano, enquanto Nação africana, multiétnica, multirracial e multicultural".

Antes do último ponto, diz querer a "promoção de um órgão de segurança nacional, republicano, apartidário, moderno, humanizado" que esteja a "à altura dos desafios actuais e futuros", concluindo em 10º lugar, com uma referência à política extrena e de cooperação internacional que quer "baseada nos marcos e no respeito da Carta das Nações, do Acto Constitutivo da União Africana e dos estatutos das organizações regionais de que Angola é membro".

Neste II Congresso da CASA-CE, onde estão cerca de 800 delegados oriundos de todos o país e mais de duas centenas de convidados, segundo informou a organização do conclave, concorrem três candidatos à liderança, o próprio Abel Chivukuvuko, Carlos Pinho e João Calupeteca.

A transformação da coligação em partido político é um dos grandes temas em discussão neste congresso.

NJ

 

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