“É uma situação que aflige a todos os angolanos, sem distinção de cores político-partidárias, religiosas e étnicas. Ninguém está à margem deste problema. O governo do MPLA está atento a este grande pormenor. O povo sabe das causas que originaram tal situação”, disse Julião de Almeida, durante um acto de exaltação político-partidária que culminou com o ingresso de 311 novos militantes do partido no poder.
O político disse estar preocupado com aqueles que, diante do sofrimento que nos aflige, procuram tirar dividendos políticos. Julião de Almeida desqualificou a forma como “algumas franjas da sociedade civil e da oposição política” procuram associar a crise em Angola a uma suposta falta de transparência na gestão da coisa pública por parte dos governantes.
O político lamentou esta alegada estratégia que a oposição ensaia “para tentar ganhar aquilo que lhe foi negado em 2012, durante as eleições consideradas livres e justas pela comunidade internacional.”
Na óptica de Julião de Almeida, a alegada falta de transparência na gestão pública constantemente evocada pela oposição “não passa de uma cantiga que, de tanto ser ouvida, deixou de fazer sentido aos ouvidos dos mais atentos que dificilmente se deixam levar por coisas que em nada contribuem para a sã convivência dos angolanos.”
“Algumas pessoas continuam a comportar-se com ingenuidade para um assunto de tamanha responsabilidade”, criticou o dirigente do partidno no poder em Angola, antes de lembrar que a crise é universal e tocou todas as nações produtoras do petróleo.