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Sábado, 17 Mai 2025 12:25

É importante perceber que o jogo acabou e esperar o próximo campeonato - PR moçambicano

O Presidente moçambicano disse hoje que "é importante perceber que o jogo acabou e esperar o próximo campeonato", sublinhando a importância de pacificar o pais e não continuar com a confusão.

Daniel Chapo falava perante membros da comunidade moçambicana em Luanda, onde regressou como chefe de Estado, 11 meses depois da última visita a Angola, ainda como candidato presidencial, e aludiu aos conflitos pós-eleitorais registados em outubro do ano passado.

Sublinhando que esta não foi uma visita de Estado -- que vai ser organizada, acrescentou -- antes servindo para agradecer ao povo angolano, Chapo agradeceu também aos moçambicanos presentes na sala de um hotel de Luanda a confiança depositada nas eleições de 9 de outubro de 2024, lamentando as manifestações violentas que se registam quando terminam as eleições, não só em África, mas noutros países como Brasil e EUA.

"Alguns analistas dizem que alguma coisa não está bem com a democracia", enfatizou, afirmando que quis sempre gerir o assunto "de forma pacífica".

Chapo declarou também que a violência pós-eleitoral não teve a ver com os resultados pois havia já um candidato que se declarou vencedor antes da contagem dos votos, bem como manifestações , referindo-se, sem nomear, a Venâncio Mondlane, o candidato do Podemos.

Destacou também que é "importante chegar a consensos e sentar com as pessoas", lamentando que desde 1994, data em que se realizaram as primeira eleições "todas tenham terminado com confusão".

A Frelimo, partido de Daniel Chapo, governa Moçambique desde a independência do país a 25 de junho de 1975.

"Alguma coisa não está bem, temos de sentar e debater como irmãos moçambicanos", disse o chefe de Estado comparando as eleições a um jogo de futebol em que todos querem ganhar, mas só ganha aquele que a equipa de arbitragem declarar vencedora.

É importante perceber que o jogo terminou, esperar pelo próximo campeonato e não continuar a fazer confusão", frisou Daniel Chapo, reforçando que é presidente de todos moçambicanos incluindo aqueles que não votaram nele e que vai continuar a debater para "pacificar o país".

À comunidade moçambicana presente falou também da necessidade de combater a corrupção que afeta o desenvolvimento do pais e elogiou a comunidade da diáspora, dizendo que o futuro de Moçambique depende de todos os moçambicanos.

Sobre a ligação com Angola, que comemora, tal como Moçambique, 50 anos de independência voltou a insistir na necessidade de voos ligando as capitais dos dois países e no reforço das relações económicas, sobretudo do setor privado para fazer desenvolver os países, criar empregos e gerar renda.

Daniel Chapo que esteve esta manhã reunido com o seu homologo João Lourenço, participa esta noite num jantar em sua honra oferecido pela Associação Angolana de Bancos (Abanc).

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