Segundo Dinho Chingunji, que votou na assembleia 916, distrito do Nova Vida, município do Kilamba Kiaxi, em Luanda, hoje é o dia em que o cidadão tem o "direto e ocasião soberana" para escolher os seus governantes.
"E como cidadão vim cá exercer o meu direito de cidadania e espero que este processo seja exemplar para todos os angolanos e para o mundo", disse Chingunji, em declarações aos jornalistas.
"Daí que exortamos todos os cidadãos a regressarem para as suas casas e a esperar pelos resultados", salientou, contrariando o movimento "Votou, Sentou" propalado por alguns partidos e membros da sociedade civil, que pedem os eleitores para permanecerem nas imediações das assembleias.
As quintas eleições gerais em Angola perpetuam a disputa entre os dois principais partidos do país, o MPLA (governo) e a UNITA (oposição), que tentam conquistar a maioria dos 220 lugares da Assembleia Nacional.
João Lourenço, atual Presidente, tenta um segundo mandato e tem como principal adversário Adalberto Costa Júnior, líder da UNITA.
No total, concorrem oito formações políticas, sete partidos e uma coligação de partidos, que tentam conquistar o voto espalhado dos 14,4 milhões de eleitores das mais de 13 mil assembleias de voto no país e na diáspora.
O processo eleitoral, que tem cerca de 1.300 observadores nacionais e internacionais, tem sido criticado pela oposição e acusado de ser pouco transparente.