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Quinta, 07 Abril 2022 23:34

Quintino Moreira nega ter criado projecto político contra a Frente Patriótica Unida

O presidente da Aliança Patriótica Nacional (APN), Quintino Moreira, disse que são falsas as informações, segundo as quais este estaria a criar uma frente política denominada Pacto de Alternância Política (PAP), no sentido de confundir a Frente Patriótica Unida composta por outros partidos da oposição.

De acordo com com o líder partidário, as informações que circulam são falsas, visando distrair a opinião pública nacional e internacional, afirmando que a Aliança Patriótica Nacional, sempre esteve ao serviço de Angola de seus filhos.

Esclareceu também que, a criação do referido Projecto, PAP, tem como principal objectivo fazer uma alternância democrática Angola, nas próximas eleições deste ano.

Segundo as informações que circulam em algumas plataformas digitais, Quintino Moreira terá mobilizado, à mando do partido no poder em Angola, MPLA, partidos políticos extintos por força do artigo 6° no 3° - Lei dos Partidos políticos, no sentido de integrarem o Pacto, o que o presidente da APN desmentiu, revendo que mais de 10 destes partidos e coligações manifestaram interesse pouco depois de tornado público o Projecto.

No entanto, fica sabido que a materialização deste projecto político, PAP, vai à discussão em Luanda, entre os dias 23 e 24 de Abril corrente, data prevista para a realização do Congresso Ordinário da Aliança Patriótica Nacional (APN).

Mais recentes dados por gentileza do Secretário para os Assuntos Eleitorais da APN, Tiago Soares para Angola24horas, adiantam que a Aliança Patriótica Nacional, vai às eleições de agosto com a plataforma "Amplo Movimento Democrático - Angola Unida".

Este partido, faz saber que vai concorrer com uma plataforma composta por cerca de 117 partidos, todos extintos e mais 22 comissões instaladoras que viram a legalização das suas formações rejeitada, respectivamente, pelo Tribunal Constitucional angolano.

À semelhança da FPU, composta pela UNITA, Bloco Democrático e PRA-JA Servir Angola, o "Amplo Movimento Democrático - Angola Unida" também não será uma coligação, mas absorverá apenas os partidos para as eleições gerais.

Tiago Soares revelou que tal Projecto não se juntou à Frente Patriótica Unida (FPU), porque a APN não se revê em duas forças políticas, uma vez que o PRA-JA Servir Angola é uma Comissão Instaladora chumbada pelo Tribunal Constitucional.

Este, afirmou categoricamente que a APN não tem qualquer ligação com o MPLA para a manutenção do poder, pois se tivesse alguma ligação com o partido governo para a sua manutenção no poder, a APN teria uma vida financeira saudável.

"O que vale um aliado fora da Assembleia Nacional?", questionou, assinalando que a APN tinha que estar na representada na Assembleia Nacional para ser aliado do MPLA, para, de certa forma, ajudar o MPLA a fazer passar vários projectos no Parlamento.

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