Print this page
Quarta, 23 Fevereiro 2022 20:47

Abel Chivukuvuku revela factos do assassinato em que foi sobrevivente "não soubemos negociar"

O Coordenador do Projecto político, PRAJA-Servir Angola, integrante da FPU, Abel Epalanga Chivukuvuku, revelou esta quarta-feira, 23 de fevereiro, dados segundo as quais, os dirigentes da UNITA mortos em 1992 foram vítimas de intolerância política.

O antigo membro da UNITA, também primeiro presidente da CASA-CE, Chivukuvuku, ao referir-se dos acontecimentos, apresentou três conclusões sobre os assassinatos dos dirigentes da UNITA em 1992, onde por Deus, foi o único sobrevivente.

Para o político, existe uma tendência crônica de utilizar e optar pelo uso da violência sem o mínimo de consideração das relações humanas desenvolvidas ao longo do tempo.

"O que quero transmitir é: Sábado o Mano Elias, o general N'Dalo estavam a falar, o mano Ben, o general Higino estavam a falar, mas domingo estavam a nos matar", revelou.

Disse também que a ideia dos angolanos acreditarem que a comunidade Internacional algum dia vai defender os interesses de Angola não é verdade. "Entre Estados há interesses, logo, a nossa causa não lhes diz nada", frisou Chivukuvuku.

No entanto, sublinhou que os angolanos, deveriam aprender que o ódio não constrói, o ódio destrói, a concertação, o diálogo, sobretudo estes dois factores de que a diferença os complementa deveriam ser os elementos fundamentais para determinar as relações entre cidadãos.

"O Eng Chitunda, o mano Elias e o Secretário geral Mango, foram mortos pelos seus próprios irmãos angolanos por intolerância, não soubemos negociar. Que alma dos citados descansa finalmente em PAZ", lamentou.

Rate this item
(1 Vote)

Latest from Angola 24 Horas

Relacionados

Template Design © Joomla Templates | GavickPro. All rights reserved.