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Quinta, 16 Setembro 2021 14:10

TV Zimbo, TPA e o partido UNITA ultrapassam mal clima após encontro urgente

O Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, convidou três representantes do partido UNITA para este encontro de quinta-feira, 16 de setembro, no sentido de se ultrapassar o mal clima entre as empresas TPA e TV Zimbo, na sequência do ocorrido no último fim-de-semana, aquando da marcha pacífica por eleições livres, justas e transparentes.

Depois da reunião, o Secretário geral da UNITA, Chikwamanga Daniel assegurou que houve garantias por parte das das Direcções das estações de Televisão, a Zimbo e TPA, no sentido de continuarem a cobrir as actividades que forem realizadas pelo maior partido da oposição.

Para além do Secretário Geral da UNITA, estiveram presentes os principais representantes, Nuno Caldas "Carnaval", Secretário de estado do MINTTICS, Amílcar Xavier, director da TV Zimbo e o administrador para a área dos conteúdos da estatal TPA, Neto Júnior, cujas figuras deram a conhecer à imprensa a decisão do encontro.

"Recebemos a garantia das Direcções das televisões públicas e vão cobrir as nossas actividades", afirmou Chikwamanga, reforçando que o mal clima que havia entre as partes ficou ultrapassado.

Refira-se que, o presidente da República, João Lourenço, reagindo esta quarta-feira, 15 de Setembro, em Ndalatando, aos pronunciamentos públicos das TVs Zimbo e TPA, disse que o caminho viável é o diálogo entre o maior partido da oposição angolana, UNITA, a TPA e a TV ZIMBO.

O apelo foi proferido em conferência de imprensa realizada nesta quarta-feira, 15 de Setembro, na província do Kwanza-Norte, numa altura em que, para o chefe de Estado, a guerra dos comunicados não ajuda, pelo contrário, só agrava cada vez mais os ânimos que, enquanto responsáveis políticos deste país, devemos procurar evitar.

"É uma questão de diálogo. Se conversarem, eu acredito que os ofendidos acabarão por perdoar e voltar tudo ao normal", disse.

João Lourenço realçou igualmente que, Angola já passou por situações bem piores que esta, em cujas circunstâncias, os responsáveis acabaram por pedir desculpas e os lesados aceitaram o pedido.

Assim, o presidente da República deixou toda responsabilidade às direcções das televisões em causa, sobre a suposta persuasão das autoridades "ordens superiores" para que os órgãos de comunicação social públicos tomassem a decisão do abandono à cobertura de actividades da UNITA, até que esta se retrate publicamente.

"Foram os órgãos que sentiram na pele a intolerância por parte de um determinado partido político, sentiram a vida dos seus jornalistas em perigo e reagiram da forma como todos vimos", considerou.

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