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Terça, 08 Junho 2021 22:09

Chivukuvuku diz se ter envergonhado durante a viagem pelo mundo sobre actual situação do país

"Mais do que lamentar o que dominamos, vamos mandar o regime à oposição em 2022" . O coordenador do projecto político, PRA-JA Servir Angola, Abel Epalanga Chivukuvuku, precisou que, a sensibilidade e o amor ao próximo, são qualidades basilares que infelizmente não se busca nas universidades.

Segundo o político, um dos problemas dos nossos irmãos que dirigem Angola é a falta da maior qualidade que é a Sensibilidade e Amor ao Próximo.

"Olhar com olhos de ver nos 'olhos' do teu irmão angolano ou dar-lhe um abraço verdadeiro para notares e sentires a inquietação do outro, ser um pormenor de qualidade humana para que alguém que se propõe servir os outros deve ter. É o amor ao próximo e o egoísmo desmedido que os nossos dirigentes africanos e angolanos sobretudo têm em falta, a base do descaminho da nossa nação", considerou Abel Chivukuvuku.

De acordo com este político, para quem quiser fazer política positiva ( servir os menos equipados) deve primar ou se capacitar por esta qualidade ímpar, a saber, a sensibilidade e amor ao próximo, uma vocação divina que nasce consigo, ou por outra, que se pode obter na escola da própria vida.

Punge-me o coração, sublinha, quando ouço que angolanos desviam milhões ou bilhões de usd e para piorar exportam-no para outros países, dinheiro este, que acaba beneficiando cidadão dos respectivos países através de criação de mais postos de empregos e outros investimentos além-fronteiras.

Acrescentou também que, "parte" seu coração, quando um angolano tenha preferência de investir 200,100, 500, 400 ou 600 milhões de dólares, numa unidade hoteleira no estrangeiro e deixando o seu suposto país sem hospitais, escolas, estradas em condições ou investir aqui na empregabilidade dos seus supostos irmãos.

"Não punge menos o coração quando são os próprios governantes angolanos promoverem aos seus amigos estrangeiros que o nosso país é o lugar do saque de riquezas, porém, viver do tal benefício financeiro é nas europas ou América", lamentou o político.

É verdade, observou ainda, que vamos ter de cooperar com outros países no ponto de vista de trocas de experiências e econômicas, mas a maneira como os libaneses e outros controlam a economia angolana, punge-me o coração. Punge-me o coração, a maneira alegre de chorar do nosso povo tão genereso que infelizmente teve na génese da criação da nação gente que se tornou sem alma.

"Punge-me e envergonha-me o coração quando no meu périplo pela Europa e América ao cruzar com entidades ou amigos locais não deixam de questionar-me como é que nós deixamos acontecer, que segundo a Rádio Vaticano, numa investigação feita por uma agência Suíça que teve a duração de 2 anos, concluira que os governantes angolanos são os primeiros no mundo que mais o erário do seu próprio povo roubaram", conforme Chivukuvuku.

Por outra, disse que punge o coração de qualquer ser sensível.

Mas, prosseguindo, mais do que lamentar o que todos dominamos, vamos em uníssono mandar o regime para a oposição em 2022, e ensina-los sem revanche como se faz um país de, e para todos.

"Não se esqueçam que longe da vista, longe do coração, se a sua vocação ou inquilinação não tiver estas qualidades basilares, não se proponha SERVIR os outros. Faça outra coisa", exortou.

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