Aproveitando-se da desgraça por si causada, compra as consciências dos mais fracos a troco de migalhas, bastou para tal, tocar a mesma música já conhecida (atirar-se contra a UNITA e o seu Presidente, através de um discurso infundado com palavras encomendadas como: tribalismo, nepotismo, desvio de fundos do Partido etc.) como se a sociedade fosse tão ingênua e acreditasse em tudo que vê e ouve.
Os tempos mudaram. Se ontem a máquina propagandÃstica do MPLA colocou injustamente o cidadão contra a UNITA, hoje o povo despertou e a causa da UNITA transformou-se na causa do povo. Se ontem a luta era entre o MPLA e a UNITA, hoje a luta é entre o MPLA e o povo. Por isso, ninguém mais acredita nas mentiras de um Partido que há 46 Anos no poder, não apresentou soluções viáveis para Angola.
Desde 1975 o MPLA não fez mais senão, delapidar o erário público, explorar e frustrar as espectativas daqueles que lutaram pela independência, na perspectviva de dias melhores para Angola. Hoje o paÃs vive uma crise generalizada. Não haja ilusões aliar-se ao MPLA é trair a Pátria é relegar milhões de Angolanos na subjugação é hipotecar o futuro das gerações vindouras.
Aos que vendem a sua dignidade ao regime a troco de insultos a UNITA e ao seu Presidente, devem saber que não só estão a ser instrumentalizados como também não têm noção da luta da UNITA. Tenho certeza que o tempo vai se encarregar em lhes mostrar que aliando-se ao MPLA é o maior erro que se pode cometer na vida.
A UNITA vai continuar firme e forte. Nem mesmo a vergonhosa máquina do MPLA montada com suporte dos Órgãos de comunicação social públicos, nos farão parar. O MPLA está no fim, vai assim tentando em vão, dar os últimos suspiros.
Apelo aos Jovens para não se deixarem levar pelo imediatismo, cedendo ao jogo do regime. Precisamos erguer o nosso PaÃs com Patriotismo e heroismo para forjarmos o futuro das próximas gerações.
Para que a pátria nos mereça precisamos acima de tudo, ter orgulho de nós mesmos e acreditar num futuro construido com os nossos próprios punhos.
A nossa geração não pode falhar. A dignidade não tem preço e deve ser defendida para tal é necessário que tenhamos consciência da nobreza da nossa luta.
Por Agostinho Kamuango