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Sábado, 27 Março 2021 12:22

Tchizé diz ser irónico que JES seja alvo de perseguição de quem escolheu a PR contra a vontade da maioria

A ex-deputada do MPLA e filha do ex-Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, fez tais observações, baseando-se nos pronunciamentos de Marcolino Moco sobre o combate levado a cabo pelo Governo de João Lourenço, actual presidente da República.

Segundo o antigo primeiro-ministro de Angola, Marcolino Moco, hoje está claro que este combate é apenas uma arma de arremesso para arrasar a possibilidade de alguém ligado a José Eduardo dos Santos vir a disputar o poder a João Lourenço e seus e a seus transitórios aliados, que, curiosamente, já o foram de José Eduardo.

O também antigo Secretário Geral do MPLA, disse que, em alguns casos, trata-se mesmo só de vinganças pessoais que amanhã poderão se reverter.

Marcolino Moco, foi Primeiro Ministro de Angola e foi Secretário Geral do MPLA, cujo partido pertencem o antigo Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos e o seu sucessor, por este escolhido, João Lourenço, General do Exército e actual Presidente de Angola.

Tchizé dos Santos, na ocasião, afirmou que João Lourenço está a levar a cabo uma verdadeira perseguição política, tendo como alvo o seu ex-chefe e família deste, chegando inclusive a atropelar as instituições, a violar a Constituição da República e a violar os princípios basilares do Estado Democrático de Direito.

"Recordando que a candidatura de João Lourenço, à Presidência da República de Angola, em 2017, foi uma aposta do anterior Presidente José Eduardo Dos Santos que, ironicamente hoje é alvo de uma perseguição sem tréguas e de uma campanha mediática internacional de assassínio de carácter", disse Tchizé dos Santos.

Estranha Tchizé, filha de José Eduardo dos Santos, que tais actos de perseguição com fins políticos, são levados a cabo por João Lourenço, exactamente a pessoa que dos Santos escolheu e apoiou para o suceder no cargo de Presidente da República de Angola.

Revelou gualmente que, José Eduardo dos Santos praticamente impôs o nome de João Lourenço, como candidato único à presidência, pelo partido MPLA, contra a vontade da maioria dos membros da alta cúpula do partido, na época (2016).

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