De acordo com a versão da Polícia Nacional, os manifestantes eram portadores de armas de fogo do tipo AKM, caçadeiras, ferros, paus e outras armas brancas, bem como pequenos engenhos explosivos artesanais, tendo-se dirigido às instalações da esquadra policial do cafunfo, para a sua ocupação efectiva com perspectiva de aposição de uma bandeira.
Igualmente, pretendiam com tais armas causar baixas ao efectivo das Forças de Defesa e Segurança, tendo provocado ferimentos a dois oficiais, dos quais um da Policia Nacional e outro da FAA, bem como a vandalização de uma viatura estacionada no perímetro.
"Em resposta à tão evidente rebelião e na tentativa de dispersá-los, em legítima defesa dos bens e valores do estado democrático e de direito, resultou a morte de quatro cidadãos e cinco feridos sendo que estes já se encontram sob cuidados médicos na Unidade sanitária local, onde dois acabaram por sucumbir", conforme se lê.
A Policia Nacional na Lunda-Norte, aproveitou a ocasião para apelar aos cidadãos em geral, a não enveredar por actos de rebelião armada ou outros que representem violência e que ponham em causa a estabilidade social e pública.
Por outra, informa que as forças de defesa e segurança, enquanto legitimas defensoras da paz pública e da paz social, e do bem-estar de todos, tudo farão para fazer cumprir a constituição e a Lei para que Angola continue um território seguro para todos.
"Continuaremos a manter os cidadãos informados, sempre que se afigurar necessário em obediência ao direito de informar, para o bem do interesse público", refere.
Por último, o Comando Provincial da Lunda-Norte da Policia Nacional, apresentou sentimentos de pesar as famílias enlutadas e rápidas melhoras aos feridos.
Importa realçar que, informações mais recentes, dão conta que o número pessoas mortas terá passado de 12 para 15 e 19 feridos, sem no entanto, um número oficial até data, de pessoas que foram detidas durante a buscas em residências, do protectorado Reino Lunda Tchokwe.