“Alugamos o restaurante há uma semana, temos os comprovativos do pagamento, o senhor do restaurante foi intimidado pelos serviços de segurança aqui na comuna do Bom Jesus e ele disse isso mesmo ao telefone, foi intimidado e não está em condições de abrir o estabelecimento para a reunião da UNITA", conta Tchikwamanga.
Aquele responsável lamenta o “ponto a que chegou o país” e diz que “se esse pagamento fosse feito pelo MPLA a actividade se realizaria sem qualquer problema".
Tchikwamanga revela que casos de intolerância no Bom Jesus se estendem até aos postos de trabalho, como testemunhou o cidadão Pedro que disse ter sido despedido da empresa por ser militante da Unita.
Nataniel Simão, por seu lado, diz ter dificuldades em conseguir um emprego por causa da ligação que tem com o partido de Isaias Samakuva.
A VOA contactou as autoridades locais mas nenhuma se mostrou disponível para reagir às acusações da Unita.
Voanews.com