Numa missiva dirigida ao novo chefe da diplomacia angolana, que tomou posse a 11 de abril, Guterres manifesta-se “convicto” do aprofundamento da cooperação e parceria entre as Nações Unidas e Angola.
Expressa igualmente o seu apoio ao “compromisso” do governo angolano na promoção da resolução pacífica de disputas no continente africano, inclusive através da iniciativa “Silenciar as Armas da União Africana (UA)”.
O secretário-geral das Nações Unidas destaca, neste âmbito, o papel de Tete António na qualidade de observador permanente da UA “no estreitamento dos laços” entre as duas organizações.
Agradece ainda ao governo angolano “pelo importante e oportuno apoio” dado ao apelo das Nações Unidas para um imediato cessar-fogo global “num momento em que urge concentrar esforços no combate à pandemia de covid-19”.
Tete António foi nomeado ministro das Relações Exteriores no quadro de uma profunda remodelação governamental decidida pelo Presidente da República de Angola, João Lourenço, no início de abril.
A reforma do executivo angolano compreendeu uma longa lista de exonerações e nomeações com 17 ministros e 24 secretários de Estado substituídos, a assumirem novas funções ou deslocados para outras pastas.