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Domingo, 08 Março 2020 20:49

UNITA considera Cabo Verde “referência extremamente positiva” para África e comunidade portuguesa

“É um grande espaço de inspiração, no âmbito da transparência da boa governação e da daquilo que, de facto, do bom vai ocorrendo”, afirmou o líder do maior partido da oposição angolano.

O presidente da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), Adalberto Costa Júnior, disse esta semana que Cabo Verde representa para a comunidade dos países que falam a língua portuguesa “um referente extremamente positivo porque soube sobrepor-se aos muros de âmbito partidário e abraçar-se à democracia”.

Adalberto Costa Júnior, que esteve em Cabo Verde para participar na Convenção do MpD, falava a imprensa depois de ter sido recebido pelo presidente da Assembleia Nacional cabo-verdiana, Jorge Santos, disse que afincadamente “defende a prioridade da realização de autarquias de Angola”.

O líder do maior partido da oposição angolano adiantou o arquipélago soube abraçar o interesse nacional e que “passou o cume da montanha”, desafio que, atestou, “Angola ainda tem por ultrapassar”.

“Nós temos que conseguir realizar alternância política no âmbito da chefia do país. E a democracia realiza-se quando a alternância ocorre. Estamos necessariamente com o propósito de podermos, no próximo pleito eleitoral em Angola, fazer história. Este é o nosso propósito”, prognosticou.

Para o dirigente político, Cabo Verde é “um grande espaço de inspiração, no âmbito da transparência da boa governação e da daquilo que, de facto, do bom vai ocorrendo” em África, e não obstante a humildade que o mesmo considera ser necessária, sublinhou que a UNITA almeja atingir esta vitória nas próximas eleições

A este propósito realçou que Angola precisa fazer uma “profunda reforma”, à semelhança da que “Cabo Verde soube abraçar e que certamente exigiram que os homens deixassem ultrapassar pelos interesses nacionais”.

“Essas reformas, no caso de Angola, têm no topo uma reforma da Constituição. Temos este grande desafio. Nós nunca tivemos o poder local institucionalizado. Eu conheço relativamente bem Cabo Verde e sei quanto o poder local contribuiu para aquele Cabo Verde que é hoje, em comparação com Cabo Verde que era ontem”, explicitou Costa Júnior.

Do encontro com o Chefe da Casa Parlamentar revelou que a ocasião foi aproveitada para a troca de experiência e falar dos desafios dos dois países, desafios comuns e enalteceu a qualidade das relações entre Cabo Verde e Angola, que o mesmo considerou de relações de irmandade e que se vive numa intensificação dos relacionamentos, marcados por níveis de proximidades entre intuições.

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