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Sábado, 13 Mai 2023 17:45

O encontro entre João Lourenço e Isaías Samakuva deu em fiasco azedo

 O ruído acústico causado pela comunicação social controlada pelo regime, mostrou á saída do encontro que o presidente do MPLA concedeu á Isaías Samakuva, não teve respaldo assertivo junto da sociedade.

Apesar de ter sido um encontro tratado e acompanhado ao detalhe pelas secretas e casa militar do presidente do MPLA, com o firme intuito de atingir e constranger o líder da UNITA, o acto falhou redondamente.

Esse tipo de fazer política a lá MPLA,  é de todo inaceitável e repugnante aos olhos do cidadão, que está sedento de liberdade e de vontade exasperante de exercitar em total plenitude o seu direito de cidadania.

De uma coisa temos certeza, as circunstâncias atuais não permitem a UNITA/FPU descorar do realismo pragmático de incrementar estratégias de combate para anular esse tipo pernicioso de engodo político.

É necessário ter foco e agir com exacerbado profissionalismo, só assim se neutralizam às adversidades e as crises, que virão futuramente.

O regime não tem força para sair do parasitismo político, em Angola não existe governação, a gestão da economia colapsou, João Lourenço, já percebeu que não há futuro assegurado para o MPLA continuar a governar.

Resta apenas a João Lourenço incentivar e promover esse tipo de crises artificiais com o vil conluio de Isaías Samakuva e seus office boys. Ao convidar um político aposentado, sem nenhum protagonismo aceitável na política partidária como Isaías Samakuva, serviu somente como distração para tentar retirar os holofotes e a audiência nacional que a todo momento mostram o momento crítico de impopularidade generalizada resultante da péssima governação do presidente do MPLA.

Quando um político como Isaías Samakuva, se alimenta do ódio, ciúme e inveja pelo presidente que o sucedeu na presidência da UNITA, é por que o ostracismo tomou conta da sua essência, anulou a sua própria história e jogou-o para o profundo porão da obsoleta perdição.

Isso significa dizer, que o encontro entre Isaías Isaías Samakuva e João Lourenço, foi um autêntico fiasco azedo. De facto, Isaías Samakuva, parece ter perdido o tino, ele não vale mais nada, a maior fatia da sociedade o despreza em absoluto. Hoje Isaías Samakuva, serve apenas os interesses do presidente do MPLA, que o utiliza penosamente como arma de arremesso, na vã tentativa de desmotivar a liderança visionária da UNITA, e de igual modo tentar desmobilizar a maior fatia da sociedade que apoia a UNITA e Adalberto Costa Júnior, na luta pela obtenção da tão almejada alternância do poder político.

Por incrível que pareça paradoxal, a verdade é que a tentativa de João Lourenço, transferir para a UNITA as suas sucessivas crises internas no MPLA, o resultado foi deveras positivo para UNITA e sobretudo para o seu líder Adalberto Costa Júnior.

O inesperado chegou ensurdecedor de todos os quadrantes da sociedade, jamais se viu tão impactante solidariedade e apoio a UNITA e principalmente ao seu líder ACJ.

O grito de apoio também veio do jornalismo sério que é feito em Angola e na diáspora, a sociedade que busca a mudança de paradigmas den fez ouvir em uníssono, as redes sociais mostraram a sua força e o seu repúdio a atitude descabida de Isaías Samakuva se fez ouvir.

Não é aceitável que uma pessoa conhecedora dos estatutos da UNITA, deseje tão ardentemente subverter a verdade estatutária do partido que presidiu por longos 16 anos.

Utilizar o nome da UNITA, sem permissão da comissão permanente da comissão política do partido como subterfúgio nos seus encontros furtivos, rodeados de total opacidade no mínimo é uma atitude criminosa.

O amigo do presidente do MPLA, deduziu erradamente, que teria o apoio da militância e da sociedade, caso menciona-se o nome do líder fundador da UNITA, e colocando-me como benfeitor na busca de soluções para a criação de uma hipotética fundação em nome do dr Jonas Malheiro Savimbi, como o fez a saída do encontro. Debalde.

Ao contrário do que pensou, o tiro saiu-lhe pela colatra. Assim que a informação do encontro entre os dois caras pálidas saiu a público, a indignação e repulsa tomou conta dos cidadãos. Somente o MPLA na pessoa do seu presidente cobrou em apoio do tal encontro.

Isso requer, que doravante o profissionalismo vai ter que se sobrepor ao amadorismo e a passividade de outrora. No actual processo de luta, não cabe espaço para acomodações desnecessárias, o momento exige um comportamento diferenciado de todos actores promotores da mudança.

A lição a tirar dessa confusão artificial criada pelas secretas e Isaías Samakuva, é deveras perceptível. A cidadania mostrou que a UNITA nao é propriedade privada do MPLA, a UNITA não é aprisco particular de Isaías Samakuva, menos ainda dos endiabrados filhos desequilibrados do líder fundador da UNITA dr Jonas Malheiro Savimbi. A UNITA atingiu o apogeu, ACJ conduziu a UNITA até furar a bolha socialmente falando, a UNITA é propriedade intelectual dos angolanos com carácter, e assim deve permanecer.

Estamos juntos.

Por Raul Diniz

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