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Segunda, 20 Junho 2022 10:35

O desespero do MPLA em fase eleitoral

Mesmo com a máquina montada e violada de forma evidente a olhos de todos, o regime anda desesperado e corre contra o tempo para inviabilizar a realização das quintas eleições parlamentares, em quanto tenha-as convocado.

Por Talangongo Okola

Infelizmente, os vícios do MPLA datam de 1975 e continuam até aos dias de hoje. Não são inovativos, usam técnicas arcaicas em tempos de tecnologia informática avançada.

O MPLA, a todo custo, não quer Abel Chivukuvuku na vida política de Angola.  Dói consideravelmente ao regime saber que Abel Chivukuvuku é parte da FPU que tem tudo para dar certo a 24 de agosto mesmo com a fraude legalizada.

O MPLA legalizou dois Partidos satélites que servirão de pretexto contra a FPU e a sociedade civil caso decida a não tomar posse na Assembleia Nacional. Mais uma vez, esse regime caduco falhará, seguramente! Partidos que no calar da noite surgiram sem terem recolhido assinaturas e as devidas autenticidades para efeitos de legalidade e sem se conhecer as respectivas sedes partidárias em todo país, hoje falam em alternância e eleger 30 deputados; que pena! Andamos para trás.

JLo, tudo faz para se encontrar um motivo no que visa a FPU e em particular Abel Chivukuvuku nesse momento. A ideia de que Abel Chivukuvuku forçou viagem para Luanda, sem talão de embarque e que a TPA1,2,3, JA, ANGOP e outros meios que difundem nesse momento é para abafar o comício de massas protagonizados pela FPU em Cabinda, onde os três líderes falaram de forma forte. Portanto, não colhe porquanto as falhas estiveram da parte do protocolo provincial de Cabinda uma vez que Abel Chivukuvuku goza de imunidade e deve respeito.

JLo anda sem ideias e a todo custo usará o SIC, a PGR e o Tribunal para agirem dentro de dias para uma ideia concreta: inviabilizar Abel Chivukuvuku a concorrer na lista da UNITA e desestabilizar a FPU a todos os níveis. Infelizmente, baterá na rocha tal iniciativa macabra. Essas iniciativas e outras que virão, actualmente, aconteceram na Rússia e como filhos de pais diferentes bebem daquela água turva.

É necessário agir se quiser contrariar o regime de JLo. Ele anda desgastado, estacionado faz quarenta e sete ano, tempo suficiente de demonstração da administração do Estado. Esse executivo não sabe o que é fornecer água potável aos cidadãos, não sabe dar saúde, electricidade, saneamento básico, habitação, trabalho, educação, transporte, estradas, aposta na parcialidade dos meios de comunicação social públicos e privados, com excepção de um e outro…, mas ainda assim pretende manter-se no Poder como se tratasse de uma herança familiar.

Diante desses e outras condutas dolosas, a FPU deve tomar as seguintes precauções:

Reforçar a união dos acordos entre as partes.

Reciprocidade de pensamento político nessa fase, defendendo-se reciprocamente.

Mobilização continua a 360° 

Aproximação constante e permanente a sociedade civil

Desmantelar as astúcias, as desinformações do regime, usando os meios alternativos e disponíveis.

Ter cuidado com as cascas de banana

Manter a prudência.

Convocar manifestações de grande escala e de forma continuada, sempre que for necessário para a reposição da legalidade e da verdade a todos os níveis. 

De outra forma, os inimigos dos angolanos, aqueles que todos os dias praticam intolerância e no calar da noite, vitimizam-se, serão os mesmos que poderão inverter o bom andamento do projecto FPU e a sociedade civil, se não houver inteligência e prudência.

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