Por Marcolino Moco
Não faltam os da terceira via que clamam, isso sim, por experiência e sabedoria que os dois deveriam exibir em debate a dois, na TPA e TV Zimbo, estes que são os mais emblemáticos canais televisivos da nossa praça.
Ora, dessas teses todas, resulta que o eleito para futuro PR deveria reunir a mais alta qualificação em canudos e muita experiência para aguçar a inteligência. Sem desprimor para muitos (o Doutor França Van-Dúnem nunca se mostrou interessado para essas coisas de encabeçar listas e o Doutor Alberto Neto, de tanto ser excluído, já não fala mais nisso), nessas condições só vejo eu, MM, Doutorado em Direito, na Universidade Clássica de Lisboa (ouçam bem “clássica”!) e o o Doutor Carlos Feijó (CF), doutorado na Universidade Nova (novíssima!) de Lisboa e, os dois (aqui também devem ouvir muito bem!), na especialidade de Ciências Jurídico-Políticas.
Nosso azar é que nenhum partido ou coligação se lembrou de nos convidar para sua cabeça-de-lista. Mas, haveria uma solução. Com todos os poderes à disposição da veneranda juíza conselheira Dra. Laurinda, Presidente do TC, MM poderia ser colocado à frente do partido Onjango e CF do Partido HUMANISTA, já que, mesmo que eventualmente a Dras. ou Engenheiros Dinho e Bela Malaquias se tenham já doutorado, não terão tanta experiência política como nós (MM e CF) rssrsr....
Agora falando a sério! Será que os mesmos órgãos de comunicação e com os mesmos patrões angolanos e portugueses, que previram que o “sistema” havia de combater Adalberto, “até à exaustão”, passam, nesta fase, a participar no mesmo combate sem quartel?
Por mim, enquanto o país não chega ao nível de Portugal ou Espanha, onde se dão ao luxo de ir investigar os canudos ou não canudos dos políticos ou onde o Rei Emérito terá ou não terá ido caçar, em alguma altura, continuarei a pensar sobre como fazer Angola funcionar melhor para os seus filhos.
Acabar com a exclusão do “outro”, só porque é “outro”; acabar com a concentração e centralização dos poderes quase que numa só pessoa; estabelecer as autarquias; separar e dignificar todos os poderes da soberania do Estado; respeitar os direitos fundamentais e a dignidade dos cidadãos nacionais e estrangeiros honestos; perdoar o passado e evitar os mesmos erros no presente: construir estradas não descartáveis para o sangue do país circular melhor nas suas veias e artérias, este país vastíssimo e rico que chega para todos.
Isto não tem de depender do canudo de uma só pessoa; será tarefa de todos, no dia em que nos libertarem de ideias mesquinhas. Claro que um PR com tantos poderes que a constituição actual lhe atribui, pode lançar o mote. Mas não precisa de ser