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Segunda, 13 Setembro 2021 16:34

Activista Samussuku acusa a TPA e TV Zimbo de baralhar a opinião pública com Fake News

A irrupção da imprensa como meio de comunicação de massas teve lugar no século XIX, coincidindo com o aparecimento do Estado liberal. Os actores políticos constataram de imediato o valor que a imprensa escrita representava para a propaganda dos seus partidos e movimentos sociais, a influência que exercia sobre as massas e, também, enquanto veículo de expressão da opinião pública.

Neste sentido, a imprensa surgiu como um novo factor de controlo da acção do governo. E é graças a esta importância que, em democracia, ela é considerada o quarto poder, depois dos poderes legislativo, executivo e judicial. Para o caso angolano, infelizmente porque vivemos num regime não democrático, a imprensa foi monopolizada para o serviço exclusivo e propagandista do MPLA.

À medida que os anos passam, lamentavelmente a imprensa se torna mais ridícula do que antes. TPA 1 e 2, tal como a Tv Zimbo são instrumentalizados pelos agentes do SINSE e estes por sua vez são instrumentalizados pelo Secretário para a informação do MPLA com o propósito de desinformar o povo, apesar da constituição da República de Angola consagrar o direito de sermos informado.

Nos últimos dias, assistimos uma série de notas de repúdio contra a direção da UNITA vinda desses órgãos sob pretexto de agressão física e verbal de um suposto jornalista que até pelo que ficamos a saber é da Guiné-Bissau.

Em todo o caso, o objectivo da TPA, Tv Zimbo, Jornal de Angola, RNA e Angop visa unicamente baralhar a opinião pública depois de presenciarem o mar de gente mobilizados pelo partido UNITA em prol da transparência eleitoral. Os jornalistas angolanos, tal como disse e bem Adalberto Costa Júnior, são vítimas inocentes deste sistema apodrecido. É contra a vontade dos jornalistas que são publicadas as piores fakes e Deep News nestes órgãos.

É a falta de emprego que leva certos jovens jornalistas a sacrificar a moral em nome do pão. Só teremos quarto poder em Angola quando o MPLA estiver na oposição. Por enquanto, reina no nosso país um único poder que é o Poder Executivo.

O resto submete-se cabalmente ao suposto Presidente da República que até nem é eleito directamente pelo povo, aliás, se dependesse deste povo heroico e generoso, os membros do MPLA, sobretudo, os da direcção já estaríamos todos presos por séries de crimes contra a humanidade, peculato, corrupção e traição à pátria. Em suma, prezados jornalistas, resistam porque não há mal que sempre dura.

Por Hitler Samussuku

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