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Domingo, 19 Julho 2020 19:46

A fórmula mágica de JLO para afundar de uma vez para sempre o MPLA

Desengane – se, se JLO pensa que a marcha irreprimível do tempo ou o “desgaste da imagem do MPLA” apagará as sombras dessa perseguição contra o clã dos Santos e os seus acólitos, com os seus relatos assombrosos e as suas histórias de terror, e que o “buraco do fraccionismo lourencista” inverterá a credibilidades em queda de JLO e do MPLA.

Na verdade, ninguém travará o futuro, João Lourenço está a cavar aos poucos a cova por onde será sepultado o MPLA. Com a persistência desse clima desastroso imposto por João Lourenço no Partido, o MPLA não salvará nem sequer os seus pés. Com essa política de vinganças JLO mata à nascença o futuro do MPLA.

Nada na memória de um povo se apaga para sempre, essa é uma doutrina que ninguém tem faculdade para passar por cima dela uma borracha, ainda que os mortos jamais se levantarão dos túmulos para dar os seus testemunhos, nem por isso, a memória deste terror imposto por João Lourenço, se apagará tão cedo no plano nacional, ainda que o MPLA, tão cedo apague a sua própria vida, face à perseguição e o clima desastroso imposto por João Lourenço, as gerações vindouras jamais pouparão as memórias de João Lourenço que trouxeram ao de cima um holocausto público dos eduardistas, como lembra Herta Muller “cada indivíduo lesado e perseguido, deixa atrás de si, um saco cheio de más e boas memórias, e, os que fizeram isso, pagarão no futuro, quer queria ou não pagar”.

Nos contornos da história haverá sempre alguém a escavar na negra memória e a escrever no futuro, os males todos realizados por João Lourenço, enquanto líder máximo da Pátria angolana. João Lourenço continua a fazer corrupção actualmente, e a formar uma nova quadrilha de corruptos e ladrões do Estado. Assim, o seu futuro já tem uma armadilha que ele mesmo auto-proclama – se inventor.

Os mandamentos da hipocrisia de João Lourenço querendo falsificar a história, e passar – se por ser o único inocente, não o salvarão de nada. De recordar que, foi a distribuição do dinheiro do crédito Chinês feito de maneira injusta que colocou Miala e Zé Maria e os demais generais de costas viradas. Na verdade, Miala estava a receber pouco do dinheiro que era roubado dos cofres de Estado para enriquecimento ilícito, os demais estavam a receber mais que isso.

Desde então, não se pode ter Miala na inocência, Miala nunca foi inocente, Miala pesa nele o desvario que o País tomou no passado. Ele não quis pôr um travão no enriquecimento ilícito como tem sido apregoado pelo mundo fora, ele visava reclamar um direito face ao prejuízo que sofria no âmbito da distribuição deficitária do crédito chinês às mãos dos que governavam o País, onde ele terá poucas oportunidades para desviar tantos milhões como os demais faziam, mas o que Miala desviou não é exactamente migalhas. Ao ver os seus coetâneos a carregarem maços de dólares para as suas contas, ao passo que nele, somente era dado pouco, o “mestre da secreta” ameaçou contar tudo ao Todo Poderoso. Como tal, chegou de contar e nada terá acontecido. Desde ali, pôs – se à escutar as chamadas telefónicas de JES e montou quase que uma frente à Dos Santos banalizando as orientações que de cima partiam, quando descoberto, foi acusado de pretender fazer um golpe de Estado, na verdade, não era isso que se passava, o que se passava é que Miala não estava a ter o mesmo direito em termos de desvio de dinheiro como os demais governantes, facto esse que o terá revoltado.

Miala estava a desviar pouco e ele reclamava os mesmos direitos que dos seus coetâneos, hoje, tornado num verdadeiro “Presidente sombra de Angola”, aliás, até parece que ele manda mais que JLO, é Miala quem manda nesta terra, é ele é quem entra, e, é quem sai, é quem aprova os projectos todos, e é quem reprova os projectos todos. No entanto, não se duvida que a vingança imposta contra JES não traga às costas a sombra de Fernando Garcia Miala, porque ele manda mais que JLO.

Mas, o silêncio do povo angolano contra essa perseguição tenebrosa imposta por João Lourenço tem o poder de se exaltar no futuro em nome da verdade, porque o povo é aquilo que o tempo diz no presente ou no futuro, esses mesmos que hoje o circundam como bajuladores e falsos servidores, serão os mesmos que o venderão ao sacrifício como fez Judas Iscariotes à Cristo, que com apenas míseros tostões vendeu Cristo aos soldados romanos. João Lourenço será traído muito cedo, e, vendido à míseros trocados à quem vier o substituir.

João Lourenço não salvará o MPLA, antes pelo contrário deixará o MPLA sepultado na cova do desespero. João Lourenço trouxe ao de perto o fim do MPLA ao impor uma falsa luta contra corrupção que não serve nem sequer para punir ladrões conhecidos até pelo vento em Angola. Esse combate à corrupção, na verdade é uma espécie de fraccionismo que visa apagar JES da história, e, não se pode duvidar das falsas lições dadas por João Lourenço em 2017, com um saco de promessas à ser estendido em hasta pública, em nome de um falso combate à corrupção, e a uma falsa luta contra o amiguismo, branqueamento de capitais, peculato, cabritismo, etc, que jamais há de acontecer no seu consulado.

Os gralhas técnicas simbolizam o que se tem de mais alto em termos de “cabritismo” no consulado de JLO, afinal de contas, todo o cabrito deve comer onde está amarrado, e JLO está a fazê – lo na companhia dos seus coetâneos. O que hoje se passa é um verdadeiro “jogo político” para enterrar a honra, a dignidade, e até a credibilidade política e histórica de JES. Passam para o mundo de que estão a combater a corrupção, fazendo de JES e seu clã no verdadeiro depósito de todos os crimes que o MPLA realizou, enquanto isso, eles fazem – se de inocentes e nada lhes é feito, mesmo que tenham realizado falcatruas do tamanho de um oceano contra a natureza angolana.

A perseguição aos filhos é um meio basilar para atingir JES, no fundo de tudo, o foco é JES, e não os filhos. Desde logo, destruir Isabel dos Santos é a forma que JLO encontrou para esmagar JES moralmente. Afinal de contas, dói mais quando torturam os nossos filhos, que quando somos torturados, a tortura aos nossos filhos tem uma dor triplicada sobre o coração e o cérebro. Se de um lado persegue – se Isabel dos Santos e prende – se Zenu dos Santos, do outro lado, protege – se Manuel Vicente, Álvaro Sobrinho, Edeltrudes, Agnaldo Jaime, José de Lima Massano, Asher Mangueira, Manuel Tavares de Almeida, Armando da Cruz Neto, General Dino, Pedro Sebastião, José Pedro de Morais, etc, etc, a turma é enorme.

Mas é a estrondosa ditadura e arrogância de JLO que levarão o MPLA à sepultura, não existe gatuno bom, todos os ladrões são de má espécie. No círculo de JLO não resta um sequer que sirva, todos cometeram crimes de lesa pátria ao se terem enriquecido à custa do aparelho do Estado.

José de Lima Massano, actual Governador do BNA, que também foi PCE do BAI, pesando nele variadas responsabilidades públicas, enriqueceu à custa do roubo avultado. Ao tomar a posição que sempre tomou no passado, ao passar novamente como Governador do BNA, Massano Júnior passa a ser um ladrão contratado pela polícia para incorporar o efectivo de policiadores do regime. Mas como um ladrão poderá ser um verdadeiro polícia que saiba observar com afinco os desvios dos seus coetâneos? Embora Massano Júnior seja provido de vertentes fortes de políticas monetárias, que o tornam num forte pilar da banca, mas ninguém nega que Massano é um delapidador do erário público muito conhecido no círculo da ladroagem angolana, e hoje encontra – se totalmente protegido pelo regime de João Lourenço.

Na verdade, não é apenas Massano Júnior o único que recai sobre o qual inúmeras culpas de desvio do dinheiro público, mas em mas de 85% dos gestores públicos que hoje circundam JLO andam com as suas mãos completamente sujas de atrocidades contra o aparelho do Estado, mas a lei não tem posse sobre eles, que aqui sobre uma avultada perseguição é somente Isabel dos Santos que nunca foi servidora pública, excepto quando era PCE da Sonangol, cujo percurso não passou os três anos. Se houvesse verdadeiramente combate à corrupção Álvaro Sobrinho que destruiu a economia financeira do País, ao deixar o BESA de rastos, estaria hoje às contas com a justiça, mas a justiça é excessivamente irónica ao tornar Álvaro Sobrinho “O Rei da pilhagem” num verdadeiro protegido do regime angolano. E, por acaso, sobra alguém no regime de João Lourenço que não tenha lesado o Estado Angolano?

De certo que, até mesmo João Lourenço roubou o Estado Angolano ao ter – se constituído multimilionário, e o seu regime é a expressão mais alta da ladroagem em marcha: “ninguém se safa num combate à corrupção de facto, todos, mas todos estariam presos”.

É conveniente afirmar que o clã dos Santos não governou Angola, quem realmente terá governado Angola foi o MPLA. Quando se quer dizer que o combate à corrupção deve começar pelo topo, peca – se porque o topo era constituído pelos órgãos de soberania do País e o BP, e, aos nossos dias, todos esses segmentos do Estado Angolano encontram – se à solta.

Isabel dos Santos e Zeno dos Santos não fazem parte do topo, porque não fizeram parte dos órgãos de soberania, nem do BP do MPLA. Todos os que pesavam sobre os quais estas funções encontram – se totalmente livres, e a justiça não os conhece. Os únicos que sobre os quais recai os órgãos da justiça são os filhos de JES.

Por Amadeu Baltazar Rafael

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