O pânico começou com algumas crianças que começaram a temer e abandonaram a escola, deixando o material didáctico, depois de se terem apercebido da presença de uma figura estranha no recinto.
Dada a situação, os professores reuniram e decidiram chamar o director da escola e o director municipal da educação, por forma a buscarem soluções para o problema.
Em breves declarações à Angop, o director daquela instituição de ensino, Miguel Yambo, disse tratar-se de um caso inédito, uma vez que nunca haviam registado casos do género.
“Não conseguimos entender. É um mundo mágico e nós, por vezes, não temos respostas a dar. Isto nunca aconteceu nesta escola”, frisou.
De acordo com o gestor escolar, o facto colocou em pânico e intimidou todos os funcionários e estudantes da escola, condicionando o normal funcionamento da instituição, uma vez que as crianças têm medo de voltar às salas de aula e os professores não estão em condições de leccionar.
Por seu turno, o director municipal da educação em Menongue, Emílio Cassai, disse que a situação constitui preocupação para as autoridades locais e deverá ser realizado um encontro com as autoridades tradicionais, para estudar o caso e buscar mecanismos capazes de eliminar a existência do suposto boneco.
“É um assunto misterioso e nós temos que aproximar a cultura e as autoridades tradicionais principalmente, para reunir um grupo de sobas e encontrar mecanismos para poderem saber como eliminar a circulação deste boneco nas escolas”, sublinhou.
A Angop soube no local, que o suposto boneco já causou pânico no bairro Tchivonde, tendo presumivelmente causado a morte de uma pessoa e o ferimento de outra.
ANGOP