Ao falar numa conferência de imprensa, a propósito dos projectos para melhoria de infra-estrutura do sector, afirmou que neste momento estão a auscultar os diferentes órgãos do Executivo e do Governo Provincial de Luanda (GPL), com vista a passar-se à fase de implementação do projecto.
“É um projecto desafiante para a província, mas pensamos que seja uma solução importante para a mobilidade”, explicou.
A este respeito, Ricardo de Abreu referiu que a solução da problemática dos transportes colectivos no país, particularmente em Luanda, passa por articular os modais ferroviários e rodoviários.
Segundo o ministro, os modais devem complementar-se, ou seja o metro, autocarros, táxis individuais e colectivos, assim como motos táxis devem estar todos num único sistema e bem organizados, porque cada um deles é importante para a mobilidade em Luanda.
O grande desafio para Luanda, acrescentou, passa pela criação de um modal de grande capacidade e há tempos falava-se BRT, mas para 2020 está prevista a implementação de um embrião de Transporte Urbano Ferroviário, vulgo DNUs, que vai circular na segunda linha do CFL no percurso Bungo/Baia, 36 quilómetros.
Estes equipamentos estão já em testes e no final do segundo trimestre ou meio do terceiro trimestre de 2020 estarão em Luanda, com vista a entrar em operação.
Este sistema de transporte terá impacto significativo neste percurso tendo em conta o fluxo de entrada para a cidade, via Catete/Viana/Bungo.
O ministério quer que o projecto seja aprovado ainda este ano (2019), com vista a proceder ao seu lançamento com o consórcio Entidade de Metro de Luanda, numa parceria público/privada.