O comentador da SIC defende que o arresto de bens da empresária angolana “ajuda imenso o regime, porque desvia as atenções, dá popularidade internamente e dá credibilidade lá fora”.
O Presidente angolano, João Lourenço, assegurou hoje ao seu homólogo da República Democrática do Congo (RD Congo) que o executivo não interfere na justiça, num encontro onde foram analisadas as consequências do arresto de bens de Isabel dos Santos.
Advogado angolano estranha que tenha sido o Estado a pedir o arresto e acusa o MP de populismo. O processo judicial é um passo “radical” na luta entre facções do poder em Angola. Há quem ache que vem aí uma guerra sem quartel, mas há também quem diga que nada vai acontecer e “ninguém verterá uma lágrima” por Isabel dos Santos?
Isabel dos Santos acredita que as autoridades portuguesas darem início a uma operação de arresto de bens a pedido de Luanda "não parece ser um cenário viável" e assegura que os investimentos que fez "são em empresas portuguesas com pouca ou nenhuma ligação a empresas angolanas".
A empresária angolana Isabel dos Santos negou hoje as informações publicado pelo Jornal português Expresso que vai revelar movimentos financeiros comprometedores que terão servido de suporte à campanha que conduziu à vitória de João Lourenço, em 2017.