Luanda regressou esta manhã, lentamente, à normalidade, um dia depois dos incidentes durante uma paralisação de taxistas, que rejeitam intenções políticas e pedem às autoridades para encontrar os “verdadeiros culpados” dos atos de vandalismo de segunda-feira na capital angolana.
A governadora provincial de Luanda, cidade que foi palco de distúrbios e atos de vandalismo esta manhã, no dia em que se iniciou uma greve de taxistas, repudiou a "onda de vandalização" em detrimento do diálogo para encontrar soluções.
O Ministério da Saúde repudiou "veementemente" o ato criminoso registado hoje de manhã em Luanda, que culminou com o ferimento de alguns funcionários e a destruição total do seu autocarro por incêndio.
O grupo parlamentar da UNITA, maior partido da oposição angolana, condenou veementemente os atos de violência ocorridos hoje em Luanda, na sequência da greve de taxistas, marcada por destruições de bens públicos e privados.
Portas, janelas e mobiliário danificados, geradores, documentos, bandeiras e material de propaganda queimados são as consequências da vandalização de que foi alvo hoje o comité do MPLA, partido no poder, do Distrito Urbano do Benfica, em Luanda.