Mishustin considerou justo que a universidade, uma das principais instituições de ensino superior deste país, recupere o nome que teve desde 1961, ano da morte de Lumumba, até pouco depois da queda da União Soviética (1992).
O decreto a este respeito foi assinado pelo ministro da Educação e Ciência, disse o primeiro-ministro num discurso perante a Duma, o parlamento russo.
Embora negasse ser comunista e se declarasse apenas anticolonialista, Lumumba, que conduziu o então Congo Belga (mais tarde Zaire e, atualmente, República Democrática do Congo) no processo de independência, em 1960, tinha o apoio da União Soviética e de Cuba, enquanto os Estados Unidos da América apoiavam a oposição.
A Rússia reforçou nos últimos anos, e especialmente desde o início da intervenção militar na Ucrânia, os seus laços com África.
O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, fez duas viagens ao continente africano desde o início do ano, passando por Angola, Sudão e Mauritânia.
Representantes da Eritreia e do Burundi visitaram a Rússia esta semana, onde, tal como outros países africanos, mostraram grande interesse nos cereais e armas russos.
Além disso, o Presidente russo, Vladimir Putin, que prometeu aos países africanos cereais gratuitos se o acordo sobre cereais com a Ucrânia falhar, presidirá à segunda cimeira Rússia-África, em São Petersburgo, em julho.