“Missão cumprida”, escreveu a polícia congolesa na sua conta na rede social Twitter, 45 minutos depois do assalto à residência do ex-deputado Ne Muanda Nsemi, situada na zona alta da capital da RDCongo.
A operação envolveu centenas de polícias e militares.
Na casa estavam também outros elementos do movimento Bundu Dia Kongo (BDK) e fonte da polícia, citada pela agência France-Presse, disse terem sido registadas mortes.
Até ao momento não foi divulgado qualquer balanço da operação.
Segundo testemunhos, após disparos de aviso, os apoiantes do movimento renderam-se, permitindo à polícia prender Ne Muanda Nsemi, de 70 anos.
Desde 13 de abril, mais de 20 pessoas, entre membros do movimento e polícias, morreram em três confrontos ao longo da estrada RN1, no Congo Central, província vizinha de Kinshasa.
A estrada é de vital importância porque liga Kinsahasa, cidade com mais de 10 milhões de habitantes, aos portos de Matadi e Moanda.
Em finais de março, a polícia dispersou em Kinshasa uma manifestação do BDK, que violava a interdição de todas as concentrações públicas com mais de 20 pessoas, uma disposição ao abrigo do estado de emergência decretado por causa da pandemia de covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus.
O Bundu Dia Kongo quer reconstruir o reino do Congo à semelhança do século XV, antes da colonização, abrangendo de Angola ao Gabão.