Sindicatos angolanos de diferentes setores denunciaram hoje ameaças aos trabalhadores para que não adiram à greve geral, que começou hoje no país para reivindicar melhoria salarial e redução de impostos.
Apesar de pouco visível, a primeira fase da greve geral da função pública convocada pelas centrais sindicais para reivindicar aumentos salariais e redução dos impostos é uma realidade nos sectores da educação, saúde e justiça, mas no sector privado os funcionários trabalham com a maior normalidade, constatou o Novo Jornal.
Imigrantes africanos em Angola elogiam a hospitalidade dos angolanos mas queixam-se das enormes dificuldades para legalizarem a sua situação no país.
Um cidadão, de 30 anos de idade, foi detido, no Lubango, província da Huíla, pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC), por falsa identidade, fazendo-se passar por director de gabinete do Presidente da República, João Lourenço, para burlar um gestor público.
O Movimento dos Estudantes Angolanos (MEA) manifestou hoje, em comunicado, o seu apoio e solidariedade à greve geral convocada para quarta-feira pelas três centrais sindicais, que terá a duração de três dias, reivindicando aumentos salariais e redução dos impostos.
O Corredor do Lobito pode tornar-se num "corredor de conflitos" devido a descontentamentos a nível interno. Há queixas de fraco envolvimento dos cidadãos no projeto e de benefícios ínfimos para as comunidades.
Os funcionários do regime geral, filiados a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores de saúde, administração Pública e serviços de Angola, não vão aderir a greve prevista para amanhã, quarta-feira, 20 de Março.