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Segunda, 28 Outubro 2013 20:26

Executivos angolanos mencionados em caso de tráfico de mulheres

Caso envolvia mulheres enviadas para a Namibia alegadamente por ordem de de excutivos da Sonangol e Sonair. O caso envolvendo Bento Kangamba e  Fernando Republicano não é o primeiro em que destacada figuras angolanas aparecem ligados ao trafico de mulheres.

Com efeito o ano passado uma comissão parlamentar brasileira  a investigar o trafico de pessoas  investigou uma rede que tinha como objectivo levar mulheres brasileiras para a Namíbia.

Isto depois de a 5 de Março do ano passado a polícia federal ter impedido oito brasileiras de embarcarem no aeroporto internacional de Guarulhos, por sinal o aeroporto por onde alegadamente partiam as mulheres traficadas pela rede de Bento Kangamba.

O ano passado foram presos dois cidadãos brasileiros, Maria Ferreira de Sousa e  Vilberto Ataíde Frazão. Este último foi quem alegadamente teria sido contactado por dois cidadãos angolanos Raúl António Coimbra e Rui Jorge Francisco Neto que alegadamente teriam encomendado as mulheres.

Subsequentemente os dois cidadãos angolanos teriam iniciado uma acção em tribunal brasileiro pedindo um habeas corpus preventivo para impedir a sua prisão.

O advogado fez notar que os dois cidadãos angolanos necessitavam de viajar em negócios entre o Brasil e Angola acrescentando que as suspeitas não correspondiam á realidade.

O tribunal negou o pedido afirmando que não havia razões para se deduzir que ambos poderiam ser presos. Raul Coimbra e Rui Neto foram então identificados como “executivos” da empresa Sonangol e Sonair.

Bento Kangamba volta a negar envolvimento em tráfico de muilheres

Acusações visam manchar o seu nome, diz o general. Mãos Livres pede responsabilização dos acusados por "mancharem" nome de Angola e seus dirigentes.

Bento Kangamba voltou a negar estar envolvido em qualquer esquema de tráfico de mulheres para prostituição como alegado no Brasil.

Numa curta conversa mantida Domingo com a Voz da América, Bento Kangamba, que recusou gravar entrevista, disse não ter nada a ver com as informações postas a circular e reiterou que as mesmas visam apenas manchar o seu bom nome.

Entretanto a organização não governamental Mãos Livres considerou uma vergonha para o país o escândalo em que está alegadamente envolvido o dirigente Bento kangamba.

“Esta atitude vem manchar os angolanos e os seus dirigentes”, disse o  presidente das Mãos Livres, Salvador Freire. Salvador Freire, considera que este facto afecta o partido do Governo como os seus dirigentes.

"Este comportamento estas praticas vêm manchar não o próprio partido mais também os angolanos,” disse. Evidentemente está a se falar duma figura do MPLA uma figura Angola do qual todos nós sentimos como se estivéssemos envolvidos nestas práticas" frisou.

Salvador Freire defende a responsabilização urgente dos prevaricadores neste caso. "Estais pessoas devem ser responsabilizadas," acrescentou.

Refira-se que o porta-voz da Polícia Nacional Aristófanes dos Santos afirmou não ter recebido ainda qualquer notificação por parte da INTERPOL.

VOA

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