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Domingo, 05 Julho 2020 18:20

Covid-19: Angola com mais sete novos casos positivos e subiu para 353 infectados

O número de doentes com a Covid-19 em Angola subiu para 353 casos positivos, com anúncio de mais sete infectados, nas últimas 24 horas, informou hoje, em Luanda, a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta.

De acordo com a também porta-voz da Comissão Multissectorial de luta contra a pandemia, dos casos diagnosticados, dois são de transmissão local e cinco estão sem vínculo epidiomiológico.

A ministra disse que os casos positivos têm idades compreendidas entre 32 e 75 anos, sendo um do sexo feminino e os restantes masculino, tendo acrescentado que, foram detectados sobretudo, nos rastreios que estão a ser realizados nas unidades de saúde sentinela.

As zonas mais afectadas, precisou, são Talatona, Viana, Belas, Cazenga e Maianga. Sílvia Lutucuta apelou à população ao uso de máscaras, lavar aos mãos e manter o distanciamento físico de modo a cortar a cadeia de transmissão do vírus.

Em conferência de imprensa, no Centro de Imprensa Anibal de Melo, a ministra da Saúde indicou que, há um total de 353 casos positivos, dos quais 19 óbitos, 108 recuperados e 226, dos quais nove querem cuidados especiais.

Ministra desmente falta de camas

A ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, desmentiu, neste domingo, em Luanda, informações sobre a falta de camas e de condições nos centros de tratamento de Covid-19.

Em conferência de imprensa de actualização da situação epidemiológica da covid-19 nas últimas 24 horas, adiantou que só o Hospital de Campanha, situado na Zona Económica Especial (ZEE), em Viana, possui 500 camas e o país regista 353 infectados, 226 estão activos.

Além de dessa unidade sanitária inaugurada recentemente, para tratamento e internamento de caos positivos, leves e graves, o sector conta ainda com as clínicas Girassol, Sagrada Esperança (Endiama), os centros de internamentos da Barra do Kwanza e do Calumbo, para os assintomáticos.

“Em outros países, como os Estados Unidos de América e europeus, estão a adaptar os estádios e parques de estacionamentos para hospitais de campanhas e ninguém reclama das condições”, lamentou.

Sílvia Lutucuta informou que diferente das unidades sanitárias convencionais, os que atendem doentes de Covid-19 têm especificidades próprias e adaptadas para não receber visitas, outras actividades ou instalar outros serviços.

Relativamente a mortes pela doença (19), manifestou preocupação, esclarecendo, porém, que muitas delas ocorreram pelo facte o dos pacientes chegarem às unidades sanitárias em estado crítico, associadas a doenças graves (hipertensão, diabetes, câncer, hiv mal controlada, tuberlucose…) e outros chegam já mortos.

No entanto, frisou que os hospitais conseguirem recuperar dois pacientes em estado grave, acudidos pelos ventiladores, apesar de terem morrido duas pessoas que, aparentemente, estavam saudáveis.

Sobre as aquisições de equipamentos sanitários para combater a doença, reiterou que mais de metade dos 43 mil milhões de kwanzas disponibilizados pelo Governo foram usados para “altas aquisições” de material hospitalar e de biossegurança, na ordem de 544 toneladas, na China.

“Valorizem o trabalho do Executivo. As doações que recebemos não chegam a 50 toneladas e não estão contabilizadas nas aquisições (544 toneladas) do Ggoverno de Angola”, finalizou.

 

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