Uma fonte da Secretaria da Câmara Criminal do Tribunal Supremo garantiu ao Jornal de Angola que o processo decorre os seus trâmites legais naquela secção e que “não há ainda uma data para o início do julgamento”, depois da instrução do Ministério Público e da solicitação pela defesa dos envolvidos na Instrução Contraditória.
O esquema foi revelado em 2017 quando supostos investidores tailandeses, com alegadas cumplicidades de cidadãos nacionais, tentaram burlar o Estado angolano no valor de 50 mil milhões de dólares.
O Tribunal Supremo decidiu aplicar a medida de coacção processual de prisão preventiva (última “ratio” nestes processos) a oito arguidos deste caso no qual constam quatro cidadãos tailandeses, um canadiano, um eritreu e dois angolanos.
A dois outros arguidos igualmente angolanos, Norberto Garcia, antigo gestor da Agência Para Importação e Exportação (APIEX), e José Arsénio Manuel, general das Forças Armadas, foi aplicado o regime de prisão domiciliária e a Justiça ilibou Geraldo Sachipengo Nunda, ex-chefe de Estado-Maior das Forças Armadas Angolanas.