O governante manifestou esta preocupação no final de uma visita de algumas horas à província do Bié, onde avaliou as condições sociais das unidades militares das Forças Armadas Angolanas estacionadas nesta região.
Salviano de Jesus Cerqueira afirmou que as anomalias registadas prendem-se, sobretudo, com "algumas listas de elementos considerados fantasmas que beneficiam de pensões sem, no entanto, indicar a unidade onde pertenceram, nem tão pouco onde e quando combateram".
Disse que, para efeito, está a decorre a nível do país o processo de recadastramento (prova de vida) dos pensionistas para confirmar os verdadeiros e quem pode usufruir da pensão para que no final possam ser afastados definitivamente os ilegais.
Argumentou que aqueles que não apresentarem documentos ou comprovativos para esclarecer as lacunas poderão deixar de estar legalizados como pensionistas.
Lembrou que, enquanto decorre o processo da “prova de vida” ao nível nacional, não haverá cortes de subsídios e estimou o prazo de 60 dias para o término do processo, iniciado em Fevereiro.
Por outro lado, confirmou existirem ainda pedidos de pessoas por inscrever na Caixa de Segurança Social das Forças Armadas Angolanas, ao nível do país, salientando que no final do recadastramento àqueles que reunirem os requisitos necessários serão inseridos.
