O objectivo foi divulgado em Luanda, em conferência de imprensa, pelo líder do partido, Alexandre Sebastião, e será debatido durante o segundo congresso ordinário do PADDA-AP, agendado para 31 de Janeiro.
São esperados para este congresso 500 delegados oriundos de todo o país, servindo o encontro magno para a actualização dos estatutos e programa político do PADDA-AP, uma formação política resultante da junção do PAJOCA, PLD e PRD, partidos extintos em 2008.
Os delegados vão igualmente apreciar o relatório geral de actividades do partido e outro com a síntese sobre o seu desempenho nos órgãos da CASA-CE, coligação que conta com oito deputados eleitos à Assembleia Nacional.
Segundo Alexandre Sebastião, que ocupa na CASA-CE o cargo de vice-presidente, a realização do conclave é um passo para a transformação da actual segunda maior força política da oposição em Angola, em partido político.
O actual presidente é também, até ao momento, o único candidato à sua sucessão, devendo o período de apresentação das candidaturas, aberto em Outubro do ano passado, encerrar uma semana antes da realização do congresso.
O PADDA-AP, sublinhou o seu líder, é um partido que se propõe "a identificar e a realizar permanentemente as tarefas inerentes ao Estado e às necessidades colectivas, que se constituem em interesses nacionais".
De acordo com informação disponibilizada pelo Tribunal Constitucional, a CASA-CE é a única coligação legalizada em Angola.
Integra ainda o Partido de Aliança Livre de Maioria Angolana (PALMA), o Partido Pacífico Angolano (PPA) e o Partido Nacional de Salvação de Angola (PNSA).
LUSA